Nos encontramos na beira do abismo
No doce conto de ternura ou solidão
Nos conformamos com pequenas máximas
Que dê sentido a essa desilusão

Nosso caminho é inabalável
Só fez sentido indo buscar
E toda vida ou enfermidades
Nos faz lembrar de qualquer lugar

Pois

Tanta coisa que se passa quando gente cresce
Os desejos antigos me voltam a aparecer
Separando o que eu conheço e o que vou entender
Pra alcançar o destino que me faz reconhecer
Que nem o maior desejo é sempre uma lucidez

Pois, alguns só desejam e se esquecem da sua razão

Eu guardei o amor para o tempo me devorar
Nesse momento eu só sei pensar
No que vivi e no que deixei passar
Eu guardei o amor na latitude do meu ser

Na imensidão de um bem viver
Ou simplesmente, a Deus dará, nem sei
Eu guardei o amor na sombra do tempo ou no espaço

Já que não posso ser tirano, já não sei mais o que quero ser
Já que só posso ser beltrano, perco demais o interesse de ser
Já que tô longe do futuro, perto estou de perecer
Mesmo com a paz e outros rumos, distante estou de me satisfazer

Oh
Oh
Oh
Oh

Pois, pouco