Diante do que não temos controle
Percebemos o quanto somos inferiores
Já não sei o que pensar
Só sei que o amor deveria vir em primeiro lugar

Pra que arrogância?
Poder, vaidade, diante do caos?
Pra que preconceito
Se lá no fundo nós somos iguais?

O mundo anda

Antes que você me diga que horas são
Antes que a vida mude tudo então
Venha respirar
Pegue todo ar pra si

A pressa do mundo e a urgência em nós
O corpo pedindo, mas a cabeça dói
Aqui e ali eu ouço a sua voz gritando

Quero te levar
Pra outro lugar distante

Vou andando ao acaso
Meus pés quebrados
Recusam-se a me servir
Sigo sem poder seguir

E hoje eu resolvi pisar
Num canto que antes eu só via
Pois o meu amor
Abre o peito ao seu
E se a vida me entorta
Ela vou desentortar

Pois o meu amor
Abre o peito a

E se não for conspiração?
Já pensou se for mundo real?
Nem tudo é por ideologia
Tá querendo então desvirtuar?

E se estivermos certos então
Aí você vai ver que o bicho vai pegar
Isso não é jogo nem disputa
Pare de tentar sempre ganhar!

E se nem tudo é preto ou

Parte de minha alma partida parte ao seu encontro
Porque onde você está eu tenho como norte

E esse desencontro é tão constrangedor
Como uma gentileza cobrada
Mas só quero que me ame como ontem
Pois morro a cada dia desde que nasci

Quero ter mais felicidade
Do que

Quanto custa? Quantas horas?
Quantas vidas vou ter eu esperar
Pra entender este mundo?

Quantos erros pra acertar?
Verdades a surgir
Dizer que mesmo assim valeu a pena não entrar
No jogo que o poder
Insiste em destilar
Horror

E mesmo que não possamos provar

Meu semblante forte
Meu discurso certo
E meu jeito leve
São as minhas fortalezas
Escondem uma dor enorme
Um sorriso triste
E uma mente confusa
As minhas fraquezas

Aparentemente tudo bem
Assim me fortifico
E dessa forma
Não me rendo ao que sinto
É