Vanguarda
Tão cheio de si
Tenta se repelir de si
Precisa se aventurar
E não sabe como correr
Então se esconde em sua casca
Isso é lástima
Isso é lastimável
Isso é lágrima, escorre
O seu castelo de areia
Construído com muito amor e esmero
Não suporta mais tanta chuva
Catalisa incompreensão
Abala qualquer decisão
Não sabe como agir
Tão cheio de si
Estranho porque enxerga além do feito
E constrói no vento mudança bruta
Mal interpretado quando se redesenha
Reinventa sua máscara
Reinventa sua vida
Ninguém entende
Tão cheio de si
Tenta se repelir de si
Precisa se aventurar
E não sabe como correr
Então se esconde em sua casca
Isso é lástima
Isso é lastimável
Isso é lágrima, escorre
Perfeito seria encontrar
Um peito aberto pra se alojar
É uma busca que frustra
Um amor mesmo sem jeito
Até pra trautear
Mas que molda e cura
Tão cheio de si
Tenta se repelir
Tão cheio de si
Tenta se repelir de si
Precisa se aventurar
Não sabe como correr
Então se esconde em sua casca
Isso é lástima
Isso é lastimável
Isso é lágrima
Isso é lástima
Isso é lastimável
Isso é lágrima
Isso é lástima
Isso é lastimável
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