Pingo Sargento - Sinfônica Poética Daqueles Que Não Se Deixaram Escravizar
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- Published 2024-02-03 00:00:00
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Sinfônica Poética Daqueles Que Não Se Deixaram Escravizar
Alegria é Vilar sob a luz do luar
Linda sinfonia, vem cantar
Sou índio, sou forte, valente guerreiro
Inspiração do povo brasileiro
Auê do verde denso ecoou um canto
Acerto uma flecha no firmamento
Faço o céu chorar
A brisa que traz a lembrança
Num sopro de esperança e união
Feriu o coração
Sou tamoio, sou raça!
Não me curvei à escravidão
Ágil como a lança certeira
Magia na aldeia, confederação
O som do tambor ecoou (a noite inteira)
Chamei meus irmãos (lua clareia)
Pele vermelha, Aimberê, a guerra
Salve nossas tribos, salve nossa terra!
Assim cruzando mares aportou
Da França o clamor de liberdade
A traição Jesuíta pôs fim ao sonho de felicidade
Então é noite na aldeia
A chama da Iperó iluminou
Meu povo não se calou
A paz, faz a alma
Encontrar meus ancestrais
No infinito foram morar
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