C4 - Facção Ideológica - No Corre
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- Published 2024-01-12 00:00:00
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- C4 - Facção Ideológica
- No Corre
- Translation by: panzas
No Corre
Roubando a cena, mais uma vez, a voz de um bandido
Rimando loucamente, 100% perigo.
Se infiltre nessa idéia, bandido e vem comigo
Aqui não tem racismo, sou mais um atrevido.
Mano H mais pesado do que você pensa
C4 invadido a sua consciência.
Levando para sul, para leste, oeste e norte
Aqui é Guarulhos cada vez bem mais forte.
Pros manos e pras minas se conscientizar
Que a ideologia nos temos que cultivar.
Correr atrás de sonhos, viver realidade
Parar de ver novela buscar felicidade.
Não quero dar moral e nem ser mais que ninguém
Apenas to provando que to no corre também.
Minha voz não vem do alem, foi Deus que permitiu
No corre não é só eu, loco, tem mais de mil.
Pra quem me ouviu, sentiu o arrepio
Fogo no pavio, pavio, levada loca né tio.
Os anos passam, passam rápido até de mais
Eu to no corre também pra não ficar pra trás.
Chegar em algum lugar, e se orgulhar
Do que já conquistou, do que tem pra conquistar.
Parar e ver tudo que você construiu
A recompensa vem do céu e as cobranças vêm a mil.
O que está acontecendo? É culpa de quem?
Nem precisa falar, poucos homens do bem.
Na duvida ninguém ajuda ninguém
Isso já deu pra notar, atrás de notas de cem.
Enfurecer-me não vou, só vou virar a pagina
Não sendo um suicida imoral que serve a maquina.
Nas trevas de si mesmo, se lembrará
Do abraço que não deu, da boca que poupou.
Do amigo que esqueceu o resto nem vou falar
Muitas coisas mudaram de um tempo pra cá.
O clima embaçou
Só falta trovejar.
E temos que ser fortes para enfrentar essa jornada
Mas muito cuidado pra não dar mancada.
Coisas estranhas vivem acontecendo
Guerras, doenças, tragédias, muitos manos morrendo.
Por isso amigo não seja inconseqüente
Ande sempre limpo e vigie mais a sua mente.
Somos fortes e jovens, sabemos da verdade
Esse lindo mundo que vivemos, para crueldade, para crueldade.
Dinheiro é pouco, Sufoco passa o povo amarga o gosto
Sem socorro, lagrimas molham o rosto.
Desgosto, o caminho é torto, Decepciona e dá nojo
Nem tudo que brilha é ouro e instiga os olhos dos outro.
Moleque novo, sem sossego ou repouso,
Sem café ou almoço sem um conto no bolso.
Uns oito meses e pouco, sem bico nem trampo é osso
Loucos, fica os donos de firma de ter que me ver de novo.
1ª lição do morro, não corro do jogo, pra sem pré dá o troco
Se eu sofro taco fogo em tudo que me traz transtorno.
Mas o que maltrata e não destrói te faz feroz
Te ensina a ser o elo forte que a ferrugem não corrói.
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