Ficção
Talvez se eu fosse ficção
Você me desse um pouquinho mais da sua compaixão
Não é pra ter pena de mim
Mas, afinal, quem é que nunca teve um dia ruim
Eu sei, não foi um
Foram dois, foram três
Não sei explicar
Porque é sempre minha vez
Escrevo minha dor
Pra me distanciar
Mas ela sempre dá
Um jeito de me achar
Eu durmo só pra sonhar em me libertar
Eu conto os dias pra não ver mais no espelho
A imagem que você insiste em projetar
De
Frágil, sensível e tão imatura
Precisa ter mais casca dura
Se plantar gentileza vai colher decepção
Frágil, sensível e tão imatura
Precisa ter mais casca dura
Pra lutar com o vento e apanhar de ilusão
Eu choro, eu vivo e eu sempre repito
Porque no final ninguém sofre comigo
Eu choro, eu vivo e eu sempre repito
Porque no final
Pediu minha opinião
Pra manter as aparências
Sua reputação
Deu voz às minhas ideias
E ocultou o o locutor
‘Cê rouba minha luz
Faz parecer que é um favor
Eu durmo só pra sonhar em me libertar
Eu conto os dias pra não ver mais no espelho
A imagem que você insiste em projetar
De
Frágil, sensível e tão imatura
Precisa ter mais casca dura
Se plantar gentileza vai colher decepção
Frágil, sensível e tão imatura
Precisa ter mais casca dura
Pra lutar com o vento e apanhar de ilusão
Eu choro, eu vivo e eu sempre repito
Porque no final ninguém sofre comigo
Eu choro, eu vivo e eu sempre repito
Porque no final ninguém sofre
Ninguém
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