BellaDona Rap - Como Você Quis (part. Viela 17 E Inquérito)
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- Published 2024-02-09 00:00:00
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- BellaDona Rap
- Como Você Quis (part. Viela 17 E Inquérito)
- Translation by: panzas
Como Você Quis (part. Viela 17 E Inquérito)
Como você quis
Fi de pobre também quer Champion no braço
Uísque, gelo no drink Champagne pro alto
Usar vandute, Vulte, Cote, Dulce Gabana
Ostentar no litoral com água de coca e Havaiana
Reserva a mesa pra mim, que hoje é tudo nosso
Playboy, fanfarra por aqui, então por que eu não posso ir?
Vamos quebrada, ver o boizinho ver nesse troço
Depois voltar pra favela, porque é de lá que eu gosto
Eu sei que boy também quer entrar no baile e curte igual nós
Mas no meio da geral, chega até a perder a voz
Fica a critério me infiltrar ou me jogar no gueto
Mas eu prefiro uma fogueira, os mano junto faz desse jeito
E se eu pixar e me pedir de entrar em paz no cinema?
Se a condição é até o chão, sou dessas não
E esse é o problema, na ocasião tem censura
A pele escura ou impressão minha?
Na região tem maconha, terra na unha, invadir é o comum
Norte a sul, é gera guerra na paz
Entre três, vai ter um, quebrando as regras, rapaz
Pra vocês, um a um, no fla-flu, nem dá mais
Outro mês, em jejum, melhor não, corre atrás
Mas atenção menino, que o som é num talo
Sem brincadeira aqui, falo é sério
Antes de tudo um salve, abraço pra aqueles que eu considero
Tamo no jogo, antes que eu vou, com cautela confere se tem fé na banguela
E conforme for, fica naquela, fazer o que é o que a rua gera
Eu quero tudo que negar o que sonhei
Eu tô no jogo e quem não tá se liga irmão
Se tem pra ele eu também quero, nem escuto o martelo
Pro arrebento eu vou no nego, pro mais sinistro, a suave império sou mais
Minha atitude pro debate, olho a olho Separo o joio do trigo e pus covarde
Eu quero ouro, champanhe pra travar
Não deixo montar casinha, quebro regras, só confere e negar
Tudo na treta do meu barraco, ao som de esquina
Discurso, maconha livre, mais arroz pra nós nem vira
Campanha de cara larga, caguete, fim da quadrilha
Eu sou por todos os que pensam, que trabalham sem estia
Do momento certo, bote ligeiro no boy arrombado
Que vem do fundo, cabeça erguida, gingado, sinistro, jamais fracassado
Eu sou do time viela, junto com as parceira no som de favela
Meus olhos indicam minha trilha, recalque a mata, então fim de conversa
Tanto tempo calado, mas chegou a hora e agora
Vou falar, já tá engatilhado, vou botar pra fora na tora
E eu vi maquinado de cano cerrado, em pleno cerrado
Em frente as crianças sacando bagulho malandro, ó cerrado
Me chamam de reina inquérito, mistra é mudança, tio do que quiser
E eu vou de SP ao DF, levando meu rap, carona com a base, não tô a pé
Sou câmbio negro, viaja, sou álibi, muito respeito ao mestre Genival
Baseado nas ruas, Rafa us Magrelo, provérbio X, cirurgia moral
Sonhava bem fazer magistério, mas morreu no baile sem nenhum critério
A vida não vale um minério, a prata e o ouro leva ao cemitério, é sério
De que adianta fazer vários show lotado Se os irmão ainda sai do salão baleado
Pra toda bela dona, pra todo vagabundo
Que entendeu que a mensagem aqui vai bem mais a fundo
Se o malandro soubesse como é bom ser honesto
É, i a ser honesto só de malandragem
Assim é fácil ser ladrão, né? Tem o plano, o piloto
E ainda consegue fuga no julgamento
Vida longa, periferia de Brasília
Morte aos engravatado e a toda sua quadrilha
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