Paimon - Coma Alcoólico
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- Published 2024-02-20 00:00:00
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- Paimon
- Coma Alcoólico
- Translation by: panzas
Coma Alcoólico
No labirinto do ser a dimensão dos eus se interliga
A teoria das cordas nos prende em seus nós
Agulhas cheias de desejos, geração não entendida
A morte esquece abortos vivos em terreno hostil
Trombando as entidade dentro dos outros
Dos loucos, dos sujo dos hospedeiro do mal legião
É nós memo, é profundo, tô atento ao oculto
Vejo os gestos e vulto, a voz me fala e eu escuto
Entendo bem desse assunto, quem tem medo eu excluo
Abri mão do tumulto hoje eu prefiro ser só
Tabuleiro ouija vela preta sala escura
Visão turva tontura vontade de vomitar
A boca seca altos gestos
Tá sem nexo o domínio de demônios no local alguém vai incorporar
Troquei, tem outros 6, nós somos 7
Olha o chofar e os trompete anunciando alguém
Do além, um amém sem qualquer alma ou prece
Nem do mal nem do bem, nem vilão nem refém
Seres de outros planetas que vem pra nos visitar
Odeio religiões, elas criam infernos
A humanidade e seus medos
Nunca mudou nem nunca mudará
No labirinto do ser a dimensões dos eus se interliga
A teoria das cordas nos prende em seus nós
Seja Hórus ou Jesus, Moises, Krishna ou Mitra é tudo a mema fita
História repetida, o cristianismo vendeu mais porque Jesus é bonito
Promoveram um branco de olho claro e de cabelo liso
Na idade média cortavam pescoço, ou tacavam fogo
E era tudo exposto na praça pra geral ver a desgraça
Macumba oculta cata os preto e põe a culpa
Bando de filha da puta assassinaram minha cultura
Num coma alcoólico conheci o inferno
E vi que o mundo moderno não era diferente de lá
Perguntei pra um Exu,me diz quem é seu Deus?
E ele não exitou em responder
Odeio religiões, elas criam infernos
Odeio religiões, elas criam infernos
A humanidade e seus medos
Nunca mudou nem nunca mudará
No labirinto do ser a dimensões dos eus se interliga
A teoria das cordas nos prende em seus nós
Sufocado com a gravata do meu karma
Nesse terno imaginário que eu visto ao existir
Sucumbir quem sou jamais, sei de onde vem minha essência
Sou ferramenta sonora com mensagem estelar
Metal trap ou boom bap, sou mensageiro do inferno
A música é só critério pra eu poder te tocar
Tenho verdades que estressam, o que eu falo faz pensar
Sou mais um louco com quem você vai se identificar
Num coma alcoólico conheci o inferno
E vi que o mundo moderno num era diferente de lá
Perguntei pra um Exu,me diz quem é seu Deus?
E ele não exitou em responder
Odeio religiões, elas criam infernos
Odeio religiões, elas criam infernos
A humanidade e seus medos
Nunca mudou nem nunca mudará
No labirinto do ser a dimensões dos eus se interliga
A teoria das cordas nos prende em seus nós
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