Envenenar toda nossa bebida
Se expor na cristalina
E declarar uma guerra por esquina
Deus salve a rainha

Normal ou diferente
Sexo, entorpecentes
E o que você quiser

Beber até cair
Ou só vir pra curtir
Pro inferno a estrada é a fé

E desejar um pouco a

As noites escondem
Aonde você não pode ver

Os carros, cigarros
Disparos, tiros de prazer

Deixa só rolar
Tenta só viver
O que for será
Beba pra esquecer

Perdidos na selva de pedra
Tentando entender

O rock, a erva
A sorte, só eu e você

Deix

Ela sai de cara cheia
Sem ter hora pra voltar
Sem rumo, sem destino
Deixa o vento nos guiar

Pelas ruas da cidade
Ela anda sem pensar
E foda-se sua pouca idade
Ela só quer rebolar

Ela vai encontrar alguém
Alguém que não mereça ser amado por ninguém
Ela

Vejo as luzes da cidade se apagarem
Contam notícias estelares
Dizem que algo esta aqui
Uma voz no rádio me diz pra expandir

Eu estou aqui e vim pra te dizer
Eu vou domar seus medos
Mudar seu pensamento
Me conte seus anseios
E fique em silêncio

Vejo as bela

Eu insisto em problemas que já não tem solução
Então percebo que o problema sou eu
Você vira a cara
Finge não saber de nada
E me deixar pra baixo do chão
Mentiras mal contadas
Agora só me restam memórias frias de um verão
Passam horas passam dias
Passam meses

Veja arder o fogo em seus olhos
E vamos deixar a noite nos envolver em teu colo

Seja, que a nossa hora é agora
De deixar a nossa marca
Nessa porra de história

Quero estar na sua sacada
Olhar cair o céu e saber que ninguém fara nada

Ouço bater o clique do tempo

Eu andei perto do sol
De encontro às luzes do seu farol
Ventos de uma noite de dezembro podem vir me incomodar

Eu ouço a sua voz nas radios e nos canais
Esperando aqui
Olhando pra trás

Eu insisto em seus erros
Porque eles também são meus
E seus planos e segred

Sei, eu tento me culpar
Por coisas que eu não fiz
Vou tentar me acostumar
Me afogar num mar vazio

E se o seu desejo
É só se despedir
Então pode ir mesmo
Sem você, vou ser feliz

Sou a brisa de verão
Que toca os seus quadris
Vou indo na contramão
De

O espaço é infinito
Então não se importe meu bem
Se temos que ficar distantes
Tenho onde me esconder
Os poetas estão mortos
No meio do seu jardim
Só o tempo pode nos dizer como será o fim

Se não fosse tão ruim
Os poetas do jardim
Iriam ressuscitar
E nós

Meia-noite, já estou longe
De qualquer lugar e sem limites pra correr

Na estrada, a madrugada
Vai te revelar todo sentido de viver

Só sentir sua respiração
Descobrir uma nova razão
Só seguir sua intuição
E fluir em meio a solidão

O fogo no céu
O asfalto,

Olhos vendados, multidões
E o peso do pudor
Enquanto as garras dos leões
Esquemam o valor

A passos largos pra fugir
Da morte por amor
A pátria amada vai ruir
Em gritos de pavor

E quando a máscara cair
Que caia o seu gestor
Portas fechadas para mim