Eu não quero acordar, em uma guerra, com uma pessoa
Que eu conheço desde que nasci
E que eu vivo diariamente, mas que às vezes
Parece que eu nunca vi

Eu e eu mesmo contra mim, caminhando para o fim
E eu não posso evitar, nem escolher quem vai ganhar
Eu não posso defende

Minha mente obsoleta sempre arranja uma maneira
De fazer besteira
E eu insisto em procurar um novo jeito de errar
Pra continuar

A viver com dignidade
Com essa falsa moralidade
Escolher o melhor jeito de viver
E morrer sem viver

E eu não quero mais
Não mais

O que fazer
Quando o ódio
Te entreter?

Um sentimento primitivo, muitas vezes sem sentido
Te satisfaz
Aquele que era amigo, se torna o pior inimigo
Cada vez mais

Como aguentar?
Se fazer o bem te faz sangrar
Como continuar?
Se você não tem mais em quem c

Lá no punk do celeiro eu vou beber o dia inteiro
E na sua camisa eu vou vomitar
Ô, taberneira traga o gim, tenha pena de mim
Faça essa bunda balançar

O que fazer
Quando você
Tem sete filhos pra criar, vinte homens pra matar
E a sua mulher ainda vem reclamar?!
A

Quando eu ligava a televisão era um emoção
Assistia chaves com você
Com toddynho na mão
Nada era melhor de se fazer

Foi tão bom, foi assim
Nada foi tão especial pra mim
Quando assistia chaves com você

Talvez um dia eu volte, só pra poder te encontrar
Nada vai

Não entendo o tesão que eu sinto na sensação
Da minha auto-destruição
Até quando eu vou aguentar?
Um acidente a 120 não me fez parar
Só para pensar onde é que eu vou chegar
E testar os meus limites

O problema é que sem você
Tudo fica chato e sem porquê
Nada mais