Acordei na madrugada
Você não estava lá
Já morrendo de ressaca
Pensei

Preciso de muita água
A minha cabeça dói
Não lembro de quase nada
Não sei se falei

Alguma coisa que destrói
Para onde foi o meu amor
Ai como dói minha cabeça
Onde estará meu celu

Acordo entre as nuvens
A madrugada acaba
Amanheceu o dia
Eu vou na caminhada
Vou
Correndo o tempo
O vento, vai e vem
O tempo vai e vem além

Sinto forte
Abraço a morte
Longe do meu peito
Sai da minha frente
Que eu quero passar

Sinto muito me

Sou casa de papelão
Com paredes inabaláveis
Sobrevivo das escolas
Que me servem de esmola

Lembro cada coração
Que sorrindo disse: Não
Posso em qualquer lugar
Chamar calçadas de lar

Nem rimo dor com amor
Nem rimo amor com dolor
Pois a vida que me ensina

Eu te odeio, mas te quero para sempre
Não vou me cansar, não vou
De te procurar por dentro das paredes
Do ouvido não vou escutar

Transpareço, impávido colosso
Falo sem parar, não paro de te balançar
Não quero dar bandeira, venha me queimar

Balanço, balanço
Bal

Foi bom você me procurar
Para se despedir
Sorri quando você chegou
Pedindo pra sair
A vida é mais que uma transa
E você ficou
O tempo suficiente pra ser
Amor
Amor
Amor

Se você não me queria
Não devia me procurar
Não devia foder com a
Minha vi

Deixe-me ir preciso andar por aí
Você se despediu
Sem nenhuma palavra dizer
Sem verdade também sem mentir

Já faz algum tempo

Você me deu valor
E mesmo assim trocou
Quando podia dar
Você nem emprestou
Amor

Vai, minha tristeza
E diz pra ela sumir

Não espere que eu exploda
Pois não sou um homem bomba

Não espere que eu exploda
Pois não sou um homem bomba
Se não ficar milionário
Pelo menos tiro onda

Com a cara dos otário
O que falo não é lombra
Se me colocar no palco
Sai da frente, sou a monga

T

Nego
Seu amor, seu carinho
Você me disse que eu deveria
Te odiar
Que nunca fiz seu tipo
Que era hora de parar
Pisou devagarinho
Machucando
Entregou meu coração
A solidão
O frio que faz na alma tu não
Sentiu
A dor na minha fala tu não ouviu
A bo

Coloquei duas bolas de gude
Nos buracos dos olhos do amor
Lancei um encanto sobre elas
Nem assim ele enxergou

Entreguei-lhe uma harpa cristã
Para ouvir algum divino som
Mas o amor só tem único dom
De soprar melodias pagãs

Decidi dedicar uma dança
Onde o co

Peço que vivas mais
Tudo mais
Tu vai com o tempo
O tempo

Que não passamos, tudo abstrai
Se esvai e te traz à mim

Cólera em taças de plástico
Bonecos infláveis
Tamancos desgastos
Os astros te trazem aqui

Saber o que cê vai fazer sem mim
Me mata de

Pedra de saudade
O meu coração
As palavras não se perderão
Em vão

Rios movem os olhos estáticos
Relembrando teu semblante nu
Triste só por falta de mim sentir
Qualquer dia eu te digo
Qualquer dia eu te digo

Vou pensar
Vai passar
Já passou
Se pa

Me perdoa pétala
Por jogar-te ao chão
Meu coração

Se derrama em lágrimas
Ao perder-te em meio
Essa paixão

Segura minha mão, então
Desabrocharei jardim
Serei beija-flor assim

Teu perfume nascerá
Como bem me quer
Mau me quer bem

Me quer
C

Me encarou, desmascarou
Quando gozou na minha boca
Delirando colocou palavras
Sussurros, murmúrios, sonhos

Me empurrou, contra a parede
Do desejo, sufocou meu medo
Me comeu com os dedos
Escondeu segredos, tirou meu sossego, me levitou

Luzes vermelhas, moviment