É por isso que sozinho, nas noites prateadas,

Longe, ouvindo o borbulhar das águas pretas e pardas

É que me ponho a imaginar,

No aconchego do cantinho, cada peça em seu lugar.

Horas e horas a meditar.

Passo, a grafar frases soltas no escaninho,

Nem sempre guar

Se não bastasse o horizonte que a natureza criou

Se não bastasse a montanha que ali eternizou

Se não bastasse a brisa que a relva soprou

Se não bastasse o verde que deslumbrou

Se não bastasse a ave que por ali aninhou

Se não bastasse a água que do solo brotou

É noite, é dia, é sol, é luar, é mar

É o palco, lá longe.

É o horizonte que encanta

É o digladiar dos raios com as trevas

É o por do sol.

É a guerra que não tem fim. É o esconderijo.

É o raio sem força.

É o ruído do trovão.

É a noite que

Agora não mais se vê o pôr do sol com as mesmas cores de outrora

Seus raios não estão amarelos desaparecerem o rosa e o azul

Não brilham. Não iluminam. Não aquecem.

O sol já não tem a mesma vitalidade

Os pássaros estão mudos, não cantam, não choram e não piam.

As pe

Tu és a exuberância da palmeira

És o badalo do sino

És o verde das plantas

És o estouro do rojão

És o sonho da felicidade

És a noite. És o dia. És o ar. És o amanhã.

És o piar da graúna. És o roco-roco do tucano

És a algazarra da maritaca

És o desp

Sozinho, o coração bate no ventre de quem conduz,

Dando o primeiro sinal de quem quer ver a luz.

O tempo passa, o som da batida reproduz

Até que um belo dia, por volta das duas

Um choro intermitente,

Uma linda, meiga e saudável menina veio à luz.

Durante

É a chuva que cai, molhando o jardim.

É a água que corre, nos pés de jasmim.

É o som da pingueira. É noite. É dia

É o compasso da goteira, que parece não ter fim.

É dia, pós dia na terra a penetrar.

Por longos canais , no cume irá brotar.

É o alto da Serra.

Não sabes o mês e o dia,

Nem mesmo a direção,

Mas a sós, terás que seguir

Porém, nem tudo deixarás

Porque o que conquistastes

Contigo levarás

Noutro canto bem certo

Nós Próximos, estarás

Outras tardes e noites encontrarás,

E o sol, com seu br

É um olhando. É um piscando

É a carícia. É um beijo.

É a volta pelo jardim

É o sonho. É o desejo

É a vontade. É o sim

É a transa. É o ensejo

É a concepção. É o fim

É a vida gerando.

É o coração batendo

É o ventre mexendo

É a criança na

Noite tranqüila, madrugada serena

Raios iluminam e anunciam o novo dia

Lágrimas que rolam

Orvalho que cai nas flores que perfumam

Gotículas que correm nas rosas que encantam

Pássaros que cantam saudando o amanhecer

Tudo é diferente

É Domingo, o dia começ

É varanda a avançar, pra nela se olhar

Na rua quase a chegar, sobre o jardim

Nele não pisar.

Ver os pássaros a voar, a palmeira agigantar

A "dama da noite" a perfumar,

a Terra, seu cheiro, exalar,

O verde e as flores a encantar.

Nos pilares, suas hastes

Entre o céu e o mar, livres para voar

As nuvens estão a planar

Tomam a direção que o vento lhes soprar

Formam figuras que a mente vai criar

Brancas, cinzas ou escuras

Estão prontas a despejar

Gotículas de chuva pra formar

Nascentes e córregos e rios

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É o perfume da flor, a bolha de sabão, a leveza da pluma

É o acorde da melodia, o colorido do pássaro, a gota de orvalho

É a exclusividade da pérola,

o reluzir do ouro, a faceta do brilhante

É o verde da esmeralda, o raio de sol,

O néctar do beija-flor, é o espírito