Letras de Canciones Traducidas de Paulo Mattos
Tenemos 20 canciones traducidas de Paulo Mattos
Paulo Mattos
A Força do Vento
Artista: Paulo Mattos Traducción porpanzas | Publicado 9 months ago
Desculpa se fecho as janelas
Se tranco as tramelas ao ver tu chegar
Perdoe a desfeita, amigo
Mas neste abrigo não podes entrar
Te peço que cuide do campo
Com muito acalanto pra não castigar
Vento Minuano parceiro
Não tem paradeiro, mas pode passar
(Força da mã
Cadê o Gaúcho
Artista: Paulo Mattos Traducción porpanzas | Publicado 7 months ago
Quem foi que disse que o gaúcho é livre e solto
Que nesses campos ele é o pai de uma nação
Foi índio guapo, foi charrua, foi guerreiro
Sempre o primeiro a lutar por este chão
Mas os minuanos anunciaram o fim dos tempos
O pai morreu e foi com ele a tradição
O chapéu velh
Caminho Sem Volta
Artista: Paulo Mattos Traducción porpanzas | Publicado 7 months ago
Não me deixo ver chorando por baldas do coração
Mas um dia me vi em prantos ao voltar pro meu rincão
Naquela figueira antiga que cuidei com devoção
Dependurado num galho, meu pai a metros chão
Ali mesmo foi o leito debaixo daquele céu
Meu velho foi enterrado com chinelos e
Cheiro do Rio
Artista: Paulo Mattos Traducción porpanzas | Publicado 10 months ago
Morena
Que lava seus panos na beira de um rio
Se toda essa água que passar por ti
Levar pro oceano teu jeito macio
As águas
Que hoje tão tristes vão se animar
Tornando meu mundo melhor pra viver
Teu cheiro de terra no cheiro do mar
Do rio
Que invejo por se
Coração de Taura
Artista: Paulo Mattos Traducción porpanzas | Publicado 8 months ago
De manhãzinha, quando o sol se levantava
Meu velho pai se aprumava para o fogão acender
De boina preta, já com a faca na cintura
Metia um trago de pura pro seu peito aquecer
De mate pronto ia indo porta a fora
Pra calçar suas espora debaixo de um cambuí
Carneava porco,
Encontro
Artista: Paulo Mattos Traducción porpanzas | Publicado 10 months ago
Me criei entre guarânias, batidas de um chamamé
Tocava bombo leguero, nas tertúlias de santa fé
Ouvia o cantar andino, de los laikas a guarany
Cantava ao som das águas nas barrancas do taquari
Sempre fui gaúcho taura, de beber e fechar o bordel
Muita assado, carne gorda, e
Galo Amigo
Artista: Paulo Mattos Traducción porpanzas | Publicado 9 months ago
Sempre fui bom de cordeona, mas sonhava em ser cantor
Quando conheci um galo, bom de guela e pajador
Que chegou lá meu rancho com fama de brigador
Mal entrou no galinheiro e os galos saiu peitando
Arrepiou bem o pescoço, esporas já foi mostrando
Acabou com a paz do rancho,
Na Companhia Dos Versos
Artista: Paulo Mattos Traducción porpanzas | Publicado 10 months ago
Quando visto minha bombacha já me sinto mais gaúcho
Cevo um mate e só por luxo dô de mão no violão
Na sombra de um cinamomo meus versos fazem abrigo
Mateiam junto comigo na soledade do meu chão
No escuro do meu rancho só meu cigarro de palha
Traz a luz que me agasalha nas n
Na Mira do Bodoque
Artista: Paulo Mattos Traducción porpanzas | Publicado 6 months ago
Nas profundezas das bibocas eu nasci
Onde a esperança não chegou pra visitar
Senti na pele a solidão de um bem-te-vi
Sem rumo certo comecei a caminhar
As águas passam e o rio faz seu caminho
Mesmo sozinho, ele sabe onde chegar
Nas margens turvas, ao cantar de um passari
Nas Unhas de Um Missioneiro
Artista: Paulo Mattos Traducción porpanzas | Publicado 7 months ago
Nas noites negras do pampa onde desponta o cruzeiro
As unhas dos violeiros desenham na boca dos tampos
Num dedilhado atrevido, ou num solo de guitarra
Nas tertúlias essas garras alegram a vida nos campos
Manchadas de fumo e terra levam sustento ao rancho
Na rapina de um car
Negra Noite
Artista: Paulo Mattos Traducción porpanzas | Publicado 9 months ago
Depois da corneta, o tiro
Um gritedo dos mais longos
Chega a tropa imperial
É massacre nos Porongos
Aos 14 de novembro
Anoitece bem mais cedo
Mancha escura sobre o pampa
Marca o golpe sobre o cerro
Negra noite, negra alma castiga todo silêncio
Que habita e
Nuvens Alçadas
Artista: Paulo Mattos Traducción porpanzas | Publicado 5 months ago
Quando a terra abre seus braços
Pra irrigar a sua alma
Dessas entranhas profundas
Surge um pedido de calma
O vento num trote manso
Reponta nuvens alçadas
Trazendo nova esperança
Sementes que estão plantadas
(Acalmam-se os ventos
E o Sol já se abriu
Ard
O Bugio Missioneiro
Artista: Paulo Mattos Traducción porpanzas | Publicado 8 months ago
Vou contar a historia de um taura, que gostava de muita festança
Não perdia domingo de baile, entre os bichos era a liderança
Foi criado pelos Sete Povos, desde cedo aprendeu sua dança
Com a Cruz de Lorena no peito, toca gaita já desde criança
(O bugio missioneiro é assim, te a
O Canto É Filho Das Águas
Artista: Paulo Mattos Traducción porpanzas | Publicado 10 months ago
Presenciei um casamento
No altar da imensidão
O padre era o firmamento
A igreja era um ribeirão
Convidaram os passarinhos
Pra registrar a união
Desse matrimônio eterno
Entre as águas e o capão
(Somos frutos desta terra, somos poeira deste chão
Rancho que v
O Silêncio Dos Clarins
Artista: Paulo Mattos Traducción porpanzas | Publicado 5 months ago
Nas coxilhas de São Mártir
Terra de índio Guarany
Hoje em ruínas missioneiras
Pós Tratado de Madri
Hoje em ruínas missioneiras
Pós Tratado de Madri
Não há guerra nestes pagos
Donde brotam os alecrins
Só se ouvem bordoneios
E o silêncio dos clarins
Só se
O Som do Mato
Artista: Paulo Mattos Traducción porpanzas | Publicado 10 months ago
O som do mato traz acordes de esperança
Que nos acalma feito um colo maternal
Sobre seus braços quase volto a ser criança
Nas suas sombras toda rima é natural
Eu aprendi a escrever ouvindo o rio
E o som do mato era minha inspiração
Mas na sua falta nem me anima um assob
Outono
Artista: Paulo Mattos Traducción porpanzas | Publicado 9 months ago
Quando a vi da janela
Toda enfeitada de sonhos
Pintei um mundo pra ela
Dela os versos que componho
Cachinhos de um véu dourado
Olhinhos de lua cheia
Causam inveja às sereias
Seus pezinhos detalhados
(O brilho no meu olhar é mais que raio de sol
Sempre a mi
Pés No Chão
Artista: Paulo Mattos Traducción porpanzas | Publicado 10 months ago
Não venho aqui para mostrar novos acordes
Nem versos prontos para o tema do lugar
Estou cansado de mostrar que ainda sou forte
Também não tenho a pretensão de me queixar
Se sou gaúcho ou se vim do fim do mundo
Se sou mestiço, branco, pardo ou sarará
Tão pouco importam o
Rasgado de Pulperias
Artista: Paulo Mattos Traducción porpanzas | Publicado 9 months ago
Venho repensando a vida que há muito tempo esmero
Peleando cos quero-quero na cruzada das campinas
À pesito me governo lutando pelo meu pasto
Trago o cavalo de arrasto nas andanças peregrinas
Sou índio que não se adorna eu assumo e não me acanho
Só de vez em quando um banho