Cadê você.
Luz que me vem
Invade todo o meu ser
E o meu querer, cadê você
Cadê?
Trago o compasso e o violão
Que toco e traço meus passos
Cadê?
Volta minha luz ilumina
O meu ser,
Viver sem você não é fácil!
E penso que ás vezes perdido por ter
Vivid

(cantei um côco na ladeira do coká
E o coká comendo côco começou a coquiá. (bis)

Minha cunhada fez um licor muito louco
Feito de caqui com côco diz que prá não "roquiar"
Comprei umcôco que eu não quero ficar rouco
Pago e recebo meu trôco começo a canturiar.

Cantei um

No vento na poeira
Foi-se embora o destino
Sobra da algarobeira não mais
Muito menos os meninos
Veja que o fio do machado
Cortou o coração
Seiva bruta voou
Lagríma enchacou o chão
E o homem xucro sem alma
Minha sobra tirou
Flor que seria semente
Sua mã

O menino e o tempo
(paulinho jequié)

Ainda me lembro
Dessa guerra de mamona
Que kaká tanto contava,
E eu com o velho capa bode
E o badoque no alforje
Com as bolinhas da danada.
Pois quando prá ladeira
Da balança
Na água branca eu passava,
E mata

Pra cantar ao luar.
Lá vai o menino
Montado no sonho,
Tangendo seu canto
Driblando a tristeza,
Buscando nos contos
O compasso do tempo.
Que ao girar pare o planeta
Encontra o vento
Pega inspiração
Novela sem texto
Não tem direção, não.

É com viol

Quem mora no mato
Não tem jeito é bicho do mato,
Acorda cedinho feito um passarinho
Do mato.
Quem mora no mato
Não tem jeito e bicho do mato,
Amanhece e anoitece no mato.
Aprende a chamar a pombinha
Com a mão, (fogo pagô)
Cantadô de viola
Faz a canção, faz

Quem nunca ouviu
Os versos de um violeiro?
Quem nunca viu
O sol esquentar o terreiro?
Quem não banhou
Seu corpo num ribeirão,
Que é que não foi criança
Que não girou numa ciranda
Com os pés descalsos ao chão?

E hoje,
Cadê os meninos?
João tá cheirand

Sertões e sertões.
Sou peregrino na estrada
Eu quero a vida voltar
Cicatrizando os caminhos
Renascer e plantar.
Sou peregrino na noite
Meu luar não se foi
Muitos manos ficaram
Nem tudo se foi,
Meu fifó, o meu côfo e a carabina
Minha sina de ser um filho da

Vai meu pássaro, tecendo paisagens
Traduzindo amor em nova estação
Vesperal da essência noutras paragens
Cultivando a vida em canção.

Acalmando mares, noites aflitas,
Preparandoa hora do amanhecer
Sublimando em comunhão mais um parto
Clima de quem quer e vai renasce

Velha cantiga

Sonhar o hoje é coisa de menino,
Corre na veia o sangue nordestino
O tempo corre e a vida nos ensina ai, ai!
Lembranças voltam num talvez!
Deserto sou eu.

Caminho longo em passos de boiada,
Vago no escuro sou eu, tudo ou nada!
Cheiro de flor que