Já faz muito tempo, eu já nem aguento
A hora e o momento, esse dia chegar
Não importa se a noite é pequena
Eu resolvo o problema, hoje eu quero é dançar
Não importa se a noite é pequena
Eu resolvo o problema, hoje eu quero é dançar
Puxa essa gaita no embalo do fole
E

Esta vida é um tranco de baile
Mas quem sabe dançar não se cansa
Todo dia uma nova festança
O gaiteiro não fica de valde
E até que o candeeiro se apague
Vamos em frente afrouxando os aperto
Mas se afrouxar demais arrochemo
É pra tudo ficar mais ou menos
Nesse bail

Geada vestiu de noiva
Os galhos da pitangueira
Ainda caso com Rosa
Caso ela queira ou não queira

Pra domar o meu destino
Comprei um buçal de prata
Nem um pesar me derruba
Qualquer paixão me arrebata

Acordoei minha viola
Com seis cordas de espinho
Meu c

Era vanera era xote e vanerão
E a gauchada afigurando no salão
Dançando firme a prendinha e o peão
Num fandangaço no estilo de galpão

(Que saudade de um fandango de galpão
Dança uma noite muito xote e vanerão)

É deste jeito os fandangos do meu rincão
Tem muita pre

Já chegou o fim de semana
Estou louco prá dançar
Te prepara chinaredo
Que o gaudério vai chegar
Sou da fronteira e gosto de uma vaneira
Vou dançando a noite inteira
Até o dia clarear
Sou da fronteira e gosto de uma vaneira
Vou dançando a noite inteira
Até o di

É num trancasso de vaneira
Que se conhece um bom gaiteiro
Pois sei bem o que faço
Quando espicho o fole inteiro
Num salão de chão batido
Levantamos polvadeira
Esse é o nosso estilo, a nossa marca pampeira.

Vamo gaiteiro, nesse entrevero
Que o pó levanta sobre a

Hoje é domingo, vou encilhar o meu cavalo
Vou estrada afora bem faceiro e pacholento
Lá no povoado sei que tá me esperando
A prenda linda, dona do meu sentimento.

Faz tanto tempo que eu não vejo esta gaúcha
Que um certo dia já serviu meu chimarrão
Quero encontrá-la, tra

Vem morena, vem prá cá
Vem que eu tou a te esperar
Vem morena, vem prá cá
Pros meus braços, vou te amar.

Vem morena, vem prá cá
Vem que eu tou a te esperar
Vem morena, vem prá cá
Pros meu braços, vou te amar.

Não sei onde tu andas
Nem sei o que tu faz

Trabalho a semana inteira numa changa que arrumei
Pra depois gastar na farra tudo que eu arrecadei
Mas pouco importa, como gasto eu sou feliz
Se na semana que vem, faço de novo o que eu fiz.

Sou meio louco, bagaceira, bebo um pouco
Ninguém vai me segurar
Não quero trago

É verdade verdadeira
É na moda fandangueira
Dançando esta vaneira
Lá no rancho da roseira.

É verdade verdadeira
É na moda fandangueira
Dançando esta vaneira
Vou dançar a noite inteira.

Vamo simbora gaiteiro
Que a noite vai ser pequena
E no embalo da va

Lá vem a morena de um canto da sala
No tranco da gaita, bailando a vaneira
Na luz do candeeiro em meio à polvoadeira
Fandango buenacho, esse é de primeira
Oiga xixo bruto pealado do fole
Gaitaço que vem da gaita manhera
No som da vaneira, lá vem a morena
Vou seguindo

O vento norte assobiava
O dia era mormaçento
Eu, que não gosto de vento
Já levantei meio azedo
E louco por um enredo
Fui gritando com o tostado
Que pateava atravessado
Querendo negar o estribo
Qualquer mau jeito é motivo
Quando o santo tá virado.

Deixei o pampa e tiro de laço
Rodeio e trovas e carreiradas
Meu pingo amigo, pelegos e basto
Vivendo à esmo lá na envernada
Deixei meu rancho e a china amada
Meus velho amigos de carreiradas
Deixei também um apero completo
Que foi presente da prenda amada.

Deixe

Ando bem devagar e de bem com a vida
Tô meio de valde
Mais tranquilo que água de poço
Só esperando o laçasso do balde.

Ando bem devagar e de bem com a vida
Tô meio de valde
Mais tranquilo que água de poço
Só esperando o laçasso do balde.

Me levanto cedito

Vem conhecer o pessoal aqui na fazenda
As lindas prendas que tem no meu rincão
Tomar um mate junto com a peonada
Ouvir de perto o berro da boiada
Vem conhecer a beleza das cachoeiras
E as corredeira cortando o imenso chão
A passarada cantando em harmonia
Que alegria é