Os ventos que derrubam as palhas balança
Coqueiros são ventos que trazem areias e assoitam no mar

As águas que corre nos rios ilha o mundo inteiro
Chuvas que molham o plantio fazendo brotar

Mas nas preces na fé e nos olhos de um sertanejo
Que olha pro céu esperando a chuv

Preciso te ver pra qualquer lugar eu vou quero estar com você sentir o teu calor
Morar num pedacinho do seu coração
E como navegar num oceano de paixão

Se avexe não que eu gosto do seu cafuné

Quero estar contigo até quando Deus quiser se avexe não
Se não for de carona eu

Um toque um olhar um sorriso teu cheiro
Tomou posse de mim
E cada passo na estrada desta vida me leva até você

Assim que te encontrei logo eu percebi
Que me entreguei completamente e não resisti
As evidências de uma amor tão forte assim

Ai me apaixonei quando te vi ch

Chega cá pra riba deu vem me dá um
Cheiro um fungado no cangote e de arrepiar um bucadinho
Desse nosso amor gostoso numa cama de capim eu quero te amar

Vem cá dançar comigo no compasso da zabumba
No Chiado do Chinelo te entreguei meu coração no resfulengo
Da sanfona ate a l

Deixa eu me balançar na sua rede
Vem matar minha sede escutar meu coração
Quero esquentar seu corpo, reacender de novo nossa paixão

Deixa eu mergulhar no seu desejo
Provar do seu beijo minha menina

Quero te agradar e te ver sorrindo
Contemplar seus olhos lindos feito

Você chegou e tomou conta do meu coração
E fez seu ninho como alguém que não vai mais embora
E pouco a pouco foi expulsando a solidão
Acendendo a paixão que a outra jogou fora

Cuidou de alguém que foi jogado
A sorte bateu na porta de alguém que não queria mais amar

Cu

No nosso ninho tá faltando amor não vejo mais flores tá sobrando Espinhos
Sou um vagalume voando sem luz na escuridão perdido no caminho

Agente não conversa mais e toda palavra e carta de correio
Como é triste ver a solidão sorrir de um coração que esta partindo ao meio

Nosso

Tô pronto pra te dar o meu carinho tô pronto pra ganhar
O seu amor sou João de barro o arquiteto do seu ninho
Um passarinho engenheiro do amor

Ainda me lembro quando agente era criança
Você usava trança no cabelo meu bem pulando
Amarelinha brincando de casinha gostava da ba

Chora sanfona que eu canto as minhas mágoas nus versos
Das madrugadas nas noites do meu sertão
Calca de barra chapéu de couro uma sandália
Me lembra Luiz Gonzaga o nosso rei do baião

Contemporâneo vem se mantendo a tradição
E forro de leste a oeste xaxado xote e baião

Lembra quando agente se beijava quando
Agente fazia amor quando a luz da lua iluminava
Numa noite linda que Deus preparou
Eu lembro quando você me abraçava

E me amava em baixo dos lençóis uma menina linda
E apaixonada o amor mais lindo existia entre nos

Mas Agora você