Ei tu
Vem te aprochegando
Que o amargo vou cevando despacito

Ei tu
Que desde piá ouve o canto do sabiá do pio comprido

Ei tu
Que ama o Rio Grande do Sul
Trova do gringo
Tomou no isqueiro

Eu vim lá de cacequi
Bossoroca, são borja e itaqui
De lavra

Sou do Rio Grande do Sul
Do céu azul
De bravuras de antanho
Mas quando sopra o minuano
Eu me recuerdo de ti
Índio guarani, parceiro desde guri

E me desacorsoei
Quando o pingo encilhou
E se foste daqui
Lá pras bandas de quaraí
E ando pelo cabresto
E n

Meu chapéu de barbicacho
A cuia de mão em mão
Um taura desses bem buenacho
Amansando o redomão
Ei, gringo, respeita a tradição!
No mas, não sou tal qual mais uma tauba no galpão
No mas, não sou tal qual mais uma tauba no galpão

Meu chapéu de barbicacho
A cuia de

Respira o ar num tirão
Esquenta a chaleira pro chimarrão
E espreita a alvorada
Maneia o zaino e toma a estrada

O sarandi unhando vai
Nas barrancas do Uruguai
São recuerdos de guri
Sangue e alma Guarani

Não me ergue a mão
Seja na doma ou marcação
Pois o

Bem despacito vou pro meu galpão
Esquento a chaleira pro chimarrão
A laço e espora, a noite abre cancha
Desapresilhando o sol pela estância
Ooh, ooh

Sete minuanos de rédea no chão
Farejo a catinga agourenta no ar
Arreio o matungo, me ponho a campear
A meia-guamp