Estou
Perdendo a cor
E o obvio
Quer criar
Um novo ardor
Os meus atos

O som
O meu amor
E o meu ódio
Que vai
Estar a onde quer que eu vá

Estais tão bela
Branca de Neve
Estais tão bela

As leis dividem
Entre isolados
Em ternos finos
E seus cigarros

Um poder que nos mantém Alienados
Na prova do fogo
Na provável dor
O nosso crime então provocará a ira das máfias

Os cegos verão
O seu fracasso
Olhos fecharão
Não por acaso
Mas por

A estas horas todos dormem
Mas lobos são selvagens
Desconstrução das coisas
Distorção de imagem

Seguir o som da voz
O som da tua voz
E respirar numa máquina de ossos sem cabeça pra pensar
Cedo ou tarde as ondas voltam e tomam sua parte

Plantam toda esperança n

Instrumental

Neste mesmo altar
Eu perdi toda razão
Já não nos tratam mais
Com educação
Vamos crucificar
E aos outros iludir
Pra que não haja mais
O direito de perder

Enquanto nossos pais
Estão bem longe daqui
Se não nos querem mais
Nós devemos desistir
O sang

O que faz aqui? Sofredor
Abaixe esse nariz, trabalhador
Deixe este país usurpador
Vamos fluir o seu rancor

Como viver com essa dor?
Sobreviver
Num mundo sem valor, de um homem sem valor
Onde o espinho inveja a flor, este frio é falta de calor

Você veio até aqu

Olha, de novo eu aqui a sua porta
Aos poucos enterrar os velhos tempos e os dias que virão
O barco já virou, não tem mais jeito
A hora não virá, a hora é essa

O resto é ilusão
Difícil acordar de um sonho
Mas Judas vai pagar com a vida
Por alta traição
Queira sim

O mundo é mesmo um grande navio
No convés o povo cansa
Lá em cima a burguesia dança

Vamos jogar a âncora e desistir
Antes que vendam nossas cabeças por alguns barris
Por alguns barris
Capitão burguês o mundo vai afundar
Americano ou inglês? Petroleiro ao mar

O

Vem à noite, caem às grades
Na rua um grito de liberdade
Fez-se um despertar de um recomeçar
No vapor da avenida

São os filhos do sol
Fartos de escravidão
Eu vi… São eles
São eles e vão dominar o mundo

Faz do agora a novidade
Pois o céu levou seus dedos

Entre o Arco e o Pote abriu se um corredor
Onde todas as manhas caminho enrolado em um lençol
Então preferem me manter tranquilo
Eu não consigo conviver comigo não

Ah, comprimidos e os choques
Não sou doente!
Oh!

Sozinhos pelos parques
Seus olhos nunca sabem
No que vão acreditar
O tempo agora para
A luz então se apaga
E os sonhos tomam seu lugar

Não voltarei sem esquecer
Eu vi o nosso amor
Em filmes de terror
São passos sem sentido
Em mundos escondidos
Na fum

Está a venda o poder de manipular
Como-se se opunha-se
Lavando dinheiro publico super-faturado
O seu povo vendeu este posto pra mim

Escravidão se camuflou
Das senzalas ao nosso lar
O chicote se transformou em maquinas industriais
E o silencio ensurdecedor começou

O sol entrega o céu, a lua
A tua alma esta encomendada
E neste campo minado
Tuas pernas já não valem nada

Enfim a recompensa foi um par de olhos
E quando finalmente eu pude ver
Apagaram as luzes
Apagaram as luzes

O lobo que na noite ataca
Volta todo dia pe

Não, não foi só ilusão
Não vou te procurar
De novo

Vá, vá não olhe pra trás não
Ela quer usar
Seu corpo

E dançar no silêncio do meu quarto

Quem, quem mais uma vez, vez
Veio perturbar
Seu sono

Há uma saída
Não, não há saída
Do sonho

Pe

Por favor, me leva
A este lugar não retornarei
De volta a Delta
Eu vou esticar meus ossos na rede

Matar minha sede
De quem?
Terra de quem?
O cansaço me venceu… Me venceu
De quem? Terra de quem?
De ninguém!

Eternamente noite
Isso me deixa assustado
Isso me deixa assustado

O relógio tarde hora
E corre pro outro lado
Carruagem dos pirados

Eles não são homens
Eles são covardes camuflados de ninguém
E por trás desta bandeira renunciam do que são
Com ar de novos dias promovem suas faces para todos os reféns
Como se já não bastassem nossas crenças doentias

Pode o fogo surgir das vidraças da fé?
Pode o tempo

E quando quero te encontrar
Eu fecho os olhos posso ver
Mas tudo se foi
Eu rodo o mundo a procurar
Mas nem tudo eu posso ter
E fico triste ao lembrar
O que você quis me dizer
Aquele dia

Eu não me importo com você
Eu não me importo com você
Ohhhhhh!

Um minuto nada mais
Uma foto nos jornais
Que trarão seu rosto
Por trás de um negro véu
Em flores de jasmim
E eu não disse que nunca mais
Mas já é tarde demais
Eu não acredito
Que vou subir aos céus
Mas vou te olhar daqui

Taxar-me a tal pecador
Mas só do que não fiz eu me deixo lamentar
Então foram vocês
Queimando inocentes

Nos templos alimentando a praga
Imposta mensal se dizimou
Uma torre genital nos lábios do perdão
Então foram vocês
Queimando inocentes
Por trás da cruz, m