Diz que não vai mais tentar me enganar
E suas mentiras não vão mais existir
Muros de palavras
Muros de palavras não vão mais lhe esconder

Desgraçados, de nada valem as regras
Desgraçados, de nada valem suas próprias regras
Desordem, desordem
Meu coração se sente mal

Traga-me algo mais valioso que a própria vida
Entre seus frágeis dedos a direção
Enquanto os cegos dizem a onde ir
Os seus próprios erros, me tornou invencível

Siga-me, não olhe para trás.

O chão, repleto de armadilhas
Em meio aos escombros, há onde se esconder

Desmoronar ao encontrar-se
No mesmo lugar
Então é quando chega ai fim

Pontos de luz, que se encontram
Entre tantos faróis
Em meio à multidão

Tão perto sempre esteve
É o fim de mais um começo

As palavras irão sumir, ao se perguntar
As respostas não trarão

Roupas rasgadas
Olhos que ofuscam com tanto ódio
Uma onda de gritos a estremecer

Pedras ao chão
Algumas tão valiosas, outras sem
nenhum valor

É impossível compreender,
é impossível se escutar.
Não parar pra pensar, apenas agir.
(E então encontra-se sem alt

Gritar, aos ouvidos de quem não sabe ouvir
Pois a arrogância velha mantém,
o mau funcionamento da inteligência.
E tudo o que existiu, desmorona no último recurso.
De quem não sabe argumentar, ou conversar racionalmente
perdendo sua razão.

Não vou aceitar que me imponha

Quero que você não pare de queimar
Suas mentiras e tudo aquilo que construiu
O seu império sucumbiu e agora não pode mais respirar
Quero que as brazas que lhe sobraram, não possam apagar
Sinta toda a dor

Tente encontrar em meus sonhos, figuras que lhe respondam
Veja em

Em tuas mãos, esculturas são feitas de pó
O vento sopra pra longe e seu frágil altar

Sem poder de segurar
Os frágeis grãos de pólen se perdem
no tempo

Não vão te eximir
O seu castelo desmoronou
Virou pedras e cacos de vidro

Sirva-se do caos que causou...