Quem imaginava, um pastor de ovelhas
Tão pequeno e frágil, de pele vermelha
De ruivos cabelos, pequena estatura
Tocador de harpa, com olhar de ternura

Aceitasse assim, um grande desafio
Enfrentar um gigante, destemido e frio
Com uma simples funda e uma pedra nas mãos

Quem imaginava, um pastor de ovelhas
Tão pequeno e frágil, de pele vermelha
De ruivos cabelos, pequena estatura
Tocador de harpa, com olhar de ternura
Aceitasse assim, um grande desafio
Enfrentar um gigante, destemido e frio

Com uma simples funda e uma pedra nas mãos

Parece que não vai ter fim essa luta
A dor aperta o peito e te sufoca
Tudo se fecha para você
Porta se abre em tua volta
Então te resta o desespero
As lágrimas molham o travesseiro
E você não ver saída

Parece que os teus irmãos te abandonaram
Já não lembram mais

Já faz muito tempo que não ouço a tua voz
Me buscando, me clamando em oração
Filho já faz tempo que as lágrimas em teu rosto não vejo mais
Filho há quanto tempo não faz uma consagração?
Estás vivendo dentro da igreja, mas na contra mão

Filho eu quero te dar uma vida de vitó

O silêncio de Deus algum propósito tem
Se ele não respondeu, fique na posição
Se Deus se calou, permaneça no lugar
As promessas que ele fez ninguém pode deter
Ele é fiel, cumprirá

Deus se calou pra ouvir os seus servos clamarem
Exalte a ele de todo coração
Digno ele

Não não havia o endereço
Era um terreno baldio
Não tinha fim, nem começo
Essa história é como um rio
Um rio sem peixes
Era ovelha sem redil
Até que um dia, passou o construtor e viu
Até que um dia, passou o construtor e viu

Ele viu aquele lote, cheio de entulhos