Surreal, loucura, imaginação
Nessa aventura o artista sonha
A invenção da Amazônia
Jangada ê, jangada
Cada folha da floresta, é um página encantada
Jangada é, maquina e delírio
Mistérios desse paraíso
No ventre da mata, mulheres guerreiras
Brilha como prata, a luz

Eu quero diminuir, não quero aparecer quero ver
Sendo exaltado, aquele que tem poder eu não
Posso fazer nada, mas o senhor pode tudo ele
Derruba as barreiras,e põe por terra os muros a
Tristeza não tem chance,quando ele traz a alegria
Faz luz consumir as trevas,a noite se tor

Senhora dos Eguns
Leva a pureza de uma África
Crença incorporada feito Yabá
Seus filhos vêm te receber
É ela, tambor da umbanda
Guia do candomblé
Derrama seu axé nesse terreiro

É feitiço mandingueiro, é oyá gueré

Toda reza e ritual pra cura ofertar
Os enfe

Tá na força da cor, atitude
No orgulho o valor da negritude
Rocinha canta e tem direito
Uma banana para o preconceito!

Tatuei a borboleta no meu coração
O preconceito não merece perdão
Marca a vida e dói na alma
Primitiva raiz, pele clara ou escura
Tanto faz, so

Valeu Imperador
Trouxe chineses que ideia genial
E assim construiu a estrada de ferro
Enfim uniu o interior a capital
Seguindo com a realeza
Desembarcou na inauguração
Semeando com fé, laranja e café
Negro braço forte desse chão
O luxo da coroa portuguesa
É o

Tenho uma linda história pra contar, que a
Muito tempo atrás aconteceu sobre um
Filho preferido pelos irmão ele foi vendido
Porque foi grande o sonho que o senhor lhe
Deu se o senhor lhe deu um sonho vai
Acontecer contigo Deus tem um jeito especial
De acontecer você tem a

Bate tambor vai ecoar
A Independente vem mostrar o seu valor
Contando a história da nossa mãe África
Sou negro na raça, sou negro na cor

Caminhos abertos, a prosperidade
Ooooo eu sou herança de mãe África
Um elo sagrado pra tal liberdade
Griots e erês herdeiros de u

Mamãe Oxum!
Em meu peito o fio de contas
O preceito que desmonta as amarras do opressor
E Dobra o Rum! Firma o couro no atabaque
Nota escrita na clave pra honrar o
Cruzou o oceano, trazendo o som
Pra terra do sol cumprir a missão
De renascer sob um salão batido
Pr

Quando tudo parecer acabado
E sem forças já não dá pra caminhar
A tristeza a solidão são companhias
Mesmo assim você precisa acreditar

Não se lembra do que aconteceu com aquele cocho
Que ficava ali sentado a mendigar
Esperando de alguém uma saída
Mas com certeza no

Levante a cabeça segue em frente irmão meu
Deus chamou você pra ser um campeão derrota
Não é coisa pra servo de Deus a fé esta contigo
Deus esta do teu lado prepare -se agora porque
O senhor já resolveu mudar sua situação comece
Agora agradecer determinar pois a vitória é cer

Olorum chamou herdeira no aiyê!
No firmamento, velho Omolu
Era a cura pra salvar ilê
O recomeço Mojubá Exu
Ventre encantado fez Iyá Maria
Vovó Davina apontou o céu

Oraieiê do ouro a luz divina
Se fez doçura pra abrandar o fel
Era tempo de diáspora do povo preto<

Sou meriti, valente e guerreira
Sou da praça da bandeira
Meu meriti, comunidade
(Hoje canto africanidade)

Os traços laçaram o destino
Um voo na história
Raízes, culturas de nosso lugar
Quilombo, da baixada fluminense
Vou contar, contar!
Trairaponga, de rara

Dá licença pra caboclo lá da mata da jurema
A floresta é um poema e a vida um pergaminho
Sobô nirê! Tem cachimbo e vela acesa
No meu peito uma certeza, que lá vem reis Malunguinho

Ê João, é Batista e libertário
O rebelde incendiário
O algoz do cativeiro
Ê João, é a

Sou Independentes de Olaria
A minha Escola vai arrepiar
Cantando memórias do tempo do Rei
Bota o Padre pra sambar!

Brasil
Quem contou a tua história
Mexeu, revirou, sacudiu
Brincou com o povo que sempre ouviu
A mesma promessa que não se cumpriu
Nos tempos de

Oh! Guarini, teu berço é dourado
Nas asas da emoção, num reino encantado
À mãe sua bênção, são doces suas águas
No sopro a vida, tão lindas essas matas
São lendas, mistérios, que o homem jamais irá desvendar
Voa, nos leva em lugares tão bonitos!
Do verde dá para ver o inf

Já fizeram de tudo pra me fazer parar
Já tentaram me convencer que eu não vou conseguir
E jogaram-me num calabouço na tentativa de apagar meu sonho
O sonho que um dia eu sonhei pra mim
Mas o sonho de um crente não pode morrer
Mesmo que eu seja incompreendido pelos seus irmãos

A noite retinta na pele
Acordes que tecem
Uma aria africana no ar
Matamba soprano no vento
As velas são lenços, no mar de Iemanjá
Bahia meu primeiro porto
Nesse chão firma o ponto
Meu tambor de Benin
Exú aponta o caminho, orixá faz seu ninho
Na fé que desagua

Pai, eu estou aqui pra conversar contigo
Pai, eu preciso ouvir a voz de um amigo
É só o senhor, meu pai, pode me ajudar
Eu errei outra vez, mas quero acertar
Pai, eu estou consciente de que não mereço
Ter outra chance, tentar um novo recomeço
Tu me conheces bem sabes tudo

Savana emoldurada pelo tempo
O berço de nossa história
África, o mundo negro de além-mar
O canto livre em seu louvor
O grito de uma existência
Império, o sonho da humanidade
No alvorecer felicidade
Sabedoria dos seus ancestrais
Raízes da nossa verdade
Preta, e

Sem Deus sou tão vazio, eu me sinto alguém
Perdido, que o mundo abandonou... Um
Pássaro sem asas, ou alguém que não tem forças
E tão triste se calou...sem Deus eu sou sem graça
Não sei me defender, tudo que vem me atinge
Eu não tenho segurança, sem Deus não sei viver
Sem