Muitas coisas não almejo
Quase nulo é o meu desejo
Mato o rato e mostro o queijo
Sei que a vida e dura e que o mole é só você
Todas vezes que eu tento
Quase sempre eu me arrebento

Todavia, eu não lamento
Faço o que eu posso sempre que eu posso fazer
Assuma logo

Me dizem que sim
Me dizem que não
Tudo o que eu devo fazer
Me dizem que sim
Me dizem que não
Não

Eu só quero ser eu mesmo
E ser um pouco mais humano, sem desespero
Vivendo cada dia desses como primeiro
E poder errar meus erros
Não sei porque minha vida t

Olho os rios e a sujeira
Tantas coisas que eu não me esqueci
Todo dia, toda noite
Eu vejo você brilhar
Todo dia e toda noite
Eu vejo você
Brilhar

O teu reflexo no espelho do rio
Me traz lembranças que eu não quero
Que eu não quero
Eu não quero esquecer</

Em meio as sombras, eu vi cair
Homens de bem com intenções ruins
Em meio as trevas, eu vi sair
Virtudes de um homem são, que sangrou por ai
Nos becos sujos, os esquecidos
Ganhando grana e mais, vazios de si
Sem dignidade e também raiz
São arrancados da mão, do iniquo

No campo sombrio eu ando sozinho
Enquanto eu vejo os corpos no chão
Sigo meu caminho em meio aos riscos
E vou conquistando um mar de aflição
Avisto o condado do sábio ancião
E triste o cenário de devastação
A peste, a fome, a inquisição
A guerra, os mouros, e a purifi