Ouvi o tilintar das pratas
Um, dois
Oh só as gargalhadas
Ei vem cá você mesmo
As duas bateu no meu peito, graça

Ouçam, cês deram muito oh que ironia
Pesa tanto, pena é sobra do teu dia
Eu que conheço de peso
Repare já tô do avesso, cruz

Aprenda com ela iss

Na jornada aqui eu sou tentada a esquecer
Das velhas verdades sobre Ti
O meu eu prefere confiar nas próprias mãos
E nas coisas que se podem ver

Mas se eu ler o velho livro que deixou, entendo
O que meus olhos veem aqui
Não se pode comparar
Com a glória que há de vir

Não estou confusa não
Também não sei explicar, confia em mim
Eu vi, que contradição
Vi Cristo dando à morte um outro fim

Já são nove da manhã
Mas hoje o tempo é Teu
E eu Te vi

Se a sexta me atravessou, domingo eu vi
O mundo inteiro acordar pra ser feliz
O

Como se prova o amor?
Complexa alegoria
Com palavras, não sei
Dando a vida, talvez

Como se prova o amor?
Complexa alegoria
Com palavras, não sei
Dando a vida, talvez

A morte posso receber
Por simplesmente acreditar
Falar o que o homem falou
Perder

Não esperava
Esse encontro aqui
Nem preparei
Um discurso sem fim

Mas discursar o quê?
Se Tu vês as pedras e a razão
Justificar pra quê?
Só me resta a Tua estranha percepção

Onde oferta pequena é o que vale
E o rapaz da enxada é o que sabe
Pro ladrão di

Por um mar de areia e sob o Sol
Segue a tal senhora, riso farto
Tão cercada de sons
Amigos, família, tantos

Um povo de tão longe fez
De sua voz um lar
Não conhecia o medo foi se achar
No coração guardou a esperança
De encontrar
Distante, com seu Cristo foi c

Seu candiero, ela acendeu
Varreu a casa, procurou
Não desistiu e encontrou
É festa, convidou

Eita mulher, que força tem
E o teu temor pertence a quem?
Guardou em casa o pregador
Abrigo e força deu

(Pela fé)
Salvação não vem de nós
(Pela fé)
Não tem

E já no final
Depois que Cristo agradeceu
Ele repartiu
Seu corpo e nóis tudin comeu
Esse vinho aqui
Fermentado em pecado e breu
Se embebedem sim!
O céu não é um lugar, Sou Eu

E em mim toda dor
Que vem pra machucar
É céu, enxuga o choro
Sangue e faz c

Cheia de coragem e força
De onde vem a fala, ó moça?
Me diz

Não ficasse só na louça
Trocasse até de roupa
Pra ir

Me diz pra onde tu vai, mulher?
Para e vai se aquietar, mulher
Coloque no seu lugar, mulher

Cheia de coragem e força
De onde vem a fala,

Quando a Felicidade nasceu
Dono Destino sabido que é
Se apressou e previu, cadenciou e lhe deu
O nome perfeito, futurando a maré

Os setes mares, sete é descanso
E é perfeito, mas nela doeu
Quem ama a Cristo sabe que é possível
Morrer sete vezes pra depois derradeira

Estão tentando nos fazer pensar
Que por nossas boas obras chegaremos ao céu
Estão enlouquecendo ao ponto de falar
Que Deus precisa de rasas indulgências
Estão tentando nos convencer
Que por nossa força braçal abriremos os portões
Estão perdidos e cegos ao dizer
Que tu

Oh mulher
O que te preocupas?
Ligeira é a vida
A faxina é distração

Coisas só são coisas
Não perca tempo com a perfeição
Casa arrumada não preenche o teu coração

Só uma coisa é necessária
Pra que tu vivas desassombrada
Marta, eu tô na sala, então respira!<

Ei mainha no baile de ontem
Teu vestido azul eu usei
Ei mainha na festa de antes
Teu sorriso: Alegria do rei

Ei mainha que onda foi essa?!
Porque que tu abriu mão dessa festa?!
Ei mainha na tarde de hoje
Foi por causa de tu que eu chorei

Foi tão longe
(E q

Depois de anos de silêncio, havia chegado o tempo
O mundo veria Aquele a quem tanto aguardou
Mas a três mulheres o Infante Divino primeiro se mostrou
E se elas se juntassem pra fazer uma canção?

Estou há tanto tempo aqui
Já desisti de esperar
Só recolhi a minha dor