Jovens morrem para serem alguém
Porcos se prostituem para comprar drogas
Crianças se drogam, para criar coragem
Pânico, pânico nas ruas!

Será essa a cidade onde eu nasci?
Será essa a cidade onde eu cresci?
Vejo os olhos pra ter a ilusão
Que essa merda ainda tem solu

Que paso contigo cunado termino la proyección del tiempo
Aprendí a no poner final en las historias
Por eso, cuéntame que es de ti
No quiero apresurarme, solo saber si ciento
Algo similar, a lo que cientes tu, por que si no

Algo me fatal a mi
Sin tu respiración
Solo

Porra, porra, caralho, cacete!
Contra-mão!
Sua inteligência e esperteza, de nada vão valer nesse caminho
Seu destino você vai fazer, e se lutar você vai sair
Se quiser vai conseguir, suas chances estão na cara, no chão

Contra-mão!

Desenrolado
Contra todas estatísticas provou vencer
Que não é a força da pobreza que te faz cair
E se tu queres e tu podes, é tudo da lei

Mal acostumado
É aquele que acorda 10 horas da manhã
Fuma uma pedra, fica doido e se arma com um canhão
E por migalhas põe a vid

Quando te vejo sensato escrevendo
Oh, meu Senhor, de casta família
Tempo ditando e oprimindo destinos
Historias e dias de vidas vazias
Que lutam e fazem pensar
Colocam o senhor no devido lugar
Suando sentido e cuspindo a verdade
Marcas de respeito e dignidade

Le

Engrenado, completamente chapado
Chapado de informação, meu irmão
Já cansei de falar do governo
Que não encontrar uma solução

Não sei, não
Mas hoje eu não quero falar
Da miséria do povo, de nenhum blá-blá-blá
Quero conscientizar, quem não planta não colhe

Entã

Asfalto quente que racha o pé, gatilho solto, fogo na ré
Sangue de rato e o mané ta morto, na malandragem, gatilho solto
Perigo ronda aqui na cidade, os cabra tão solto na ruindade
Engravatado, de farda ou não, se liga brother, cuidado irmão
Se liga brother, cuidado irmão, filhos

O grito preso foi solto, dentro de 4 paredes
Com sangue quente, em prantos e contra todos aqueles
Que subjulgam, doutrinam, esmagam, exploram
Dentro de 4 paredes tem honra ao sangue que jorra

São cinza as paredes de um mundo sem cor
Gargantas sedentas de um gole de amor

Nem qualidade, nem relevância
Por nós falta de respeito
De quem não presta atenção na labuta
E não faz o trabalho direito
Esvaziam os espaços e não respeitam a história
E lavam dinheiro, um troféu sem mérito e glória
Esvaziam os espaços e não respeitam a história
E la

Sei que a vida é um jogo, mas ainda aposto em mim
Pra cada amigo que ganho, 10 inimigos eu faço
Não sou melhor que você, nem você melhor que eu
Então me deixe viver, no sossego da paz de Deus

Ser servo e ser fiel, ser nobre e ser gentil
Vencer fora de casa, enfrentar fome e

O corpo do homem está em chamas
E o homem clama, me deixe viver, me deixe vencer
Me deixe mostrar, porque eu preciso ser
E havia um homem que cantava só
Que vivia em chamas e engoliu o Sol
Disperso e só, cuspiu o mundo
E morreu em pó

E havia uma lenda que contavam o

O maior da América do sul, no limite entre o amor e o ódio
Felicidade é cicatriz, no Brasil que vai
Vai pra cima vai, com raça e com sorte não esquece mais
Brasil sobe ladeira e vai!

E vai que vai!
Na terra do brilho do sol, na noite da lua de prata
Viver por um triz no

Enquanto o mundo explode
A vida passa e você não vê
Salve, salve
Pra cada sonho acordado
E pra aquilo em que não se crê
Salve, salve

Pequeno eu vim de lá, e foram me chamar
De sangue, quem é de casa
Se quiser é só chegar, pisa no chão devagar
Chega nos paran

É domingo de manhã, e o pagode comendo no centro
Nêgo já derrubou uma grade, pra esquecer do seu sofrimento
E parece que ele consegue, pelo menos naquele momento
Ele já não deve a ninguém, mas seu sonhos não valem 1 vintém

Samba do caos, morte, vida, carnaval

Carnaval, il

Ela queria ouvir, queria acreditar
Entre o povo e o diabo, a peleja do rato
O cão que ladra e a moça dança sem pensar
E ela queria ouvir, queria acreditar
Vem das entranhas da noite
O corpo sente, o ódia ferve na sombra quente
A veia pulsa sem pensar
E ela queria ouvi

Morte por comida, guerra por território
Bomba atômica, ataque aéreo
Grande evolução, viver num cemitério
Um velho caolho na estação de trem

Disse que a culpa não é dele, a culpa não é de ninguém
A miséria de um povo, que não tem mais medida
Vivemos em mentira, num beco