No sertão
Pé rachado cantingueira
Carcará,
Quando é que vai chover?

No topo da serra, o murundú
A cerca a seca, dermarcando a região
Uma paisagem bela no sertão
É onde nasce o improiviso
De um broto nasce um riso
Flora no ser coração

*15,14,13,12, 11

Cultura, presente!!
Censura, ausente!!
O artista é livre
Liberta a expressão

Nascente as culturas de berço e de sorte
De tudo que é bom vem do norte
Norteando os corações

Lai la, lerê

Cultura, presente!!
Censura

Salve as culturas do norteste
D

Vem do samba, do agogô
Seja de que lado for
É o som da nossa história
Se achegue por favor
Trás o mote é quem pensa
Que mistura suas palavras
Dando a ela o seu valor
Entre as linhas da escrita
Dois numa conversa só
Um mandando uma resposta
Outro amarrando

Ô de casa, ô de fora
maria vai ver quem é
É os cantador de reis
Quem mandou foi São José

Eu vim de longe
Trazendo a folia do Santo Reis
Eu vim de longe
Trazendo a folia do Santo Reis

Ô de casa, ô de fora
maria vai ver quem é
É os cantador de reis
Q

Todo o dia a mesma certeza
Todo dia sempre café na mesa
Todo dia leio os jornais
Todo dia as mesmas notícias
Guerra, fome, morte e eu tomando café da manhã

O frango adoece na China
E a vaca enlouquece na Inglaterra
Uma grande onda a Indonésia invadiu
E a onda do

Princesa Isabel, com lápis e papel
Anotou com precisão a sua decisão
Dizendo quem podia ser livre
Fazendo quem queria ser livre
E então...

Princesa Isabel com sua decisão
Anotou com seu papel uma grande ilusão
Dizendo quem podia ser livre
Fazendo quem queria ser

O navio saiu pro mar
Com um povo a navegar
Deixando sua história
Pra quem quiser contar

Um canto, um lamento, um grito
Um sentimento no ar

Caras, cores, dores, amores
Deixaram pro lá
Pensando na promessa
De um dia voltar

Em meio às correntes
Em q

Diga!
Por que o senhor Noel é tão gordo?
Diga!
O que é que te faz ficar louco?
Ou fique mudo ou fique surdo
Fique cego, fique bem
Não fique, siga, vai em frente
Vai mais além

Além de onde você quer chegar
Mesmo que seja pra ficar por lá
Volte!

Vej

Ê seca!
Ê seca!
O sol nasce mais de perto
Fortaleza de esperança
De um dia melhorar

Ê seca!
Ê seca!
faz um sertão ser tão belo
Em busca de um novo sonho
Quando a chuva transformar

Vem Maria, vem João
Vem ver que o chão brotô
É tempo de terra no

Cai a chuva na caatinga
Tá no pé do umbuzeiro
Junta água o ano inteiro
Pra poder sobreviver
Folhas verdes, pé frondoso
Fruta doce, amarelado
Espalhando no terreiro
Um tapete adocicado

è o nosso professor
é quem trás ensinamento
De sobreviver aos tempos