Um dia encontrei a luz que iluminou o meu caminho
Não volto pro lado de lá
Tão só estava e triste caminhava sem ter um destino
Difícil de imaginar

E quem está em busca de um motivo, eu dou
Motivo pra sorrir, viver e cantar

Deixa de caô
Você tem valor
Vem pra c

O que ecoa na minha mente
Não ecoa nos meus lábios
Não viro a blusa pelo avesso
Escondo emendas e retalhos

No meu texto não há improviso
Minha vida inteira é um palco
A blusa, o eco e o sorriso,
Tudo é falso.

Eu mesmo sou a platéia
Só eu que me aplaudo

Vem dos quatros ventos, restaurando os ferimentos
Reconstruindo o templo, pois meu corpo agora é
Morte e sofrimento que reflete a imagem de um vale de ossos secos
Refaça-me e saberei quem és

Corpo destroçado, esquecido, entregue aos ratos,
A pergunta: Pode, por acaso, nova

Diante dos meus olhos
Não pude acreditar quando olhei para traz
Perante a minha angustia
Com perguntas sem respostas me virava pelo avesso.

Os meus olhos vêem o que não posso enxergar
Sei que está errado
Diante de tudo olhei para traz, já não havia mais.

Suas

Coletivo solitário
Amigos imaginários
Escondeu-se sob a relva
Não quer ver o Sol

Não há mais cartas nas mangas
Quanto mais anda, desanda.
O porquê, não sei.
Mas ele já se perguntou.

De onde vim? Pra onde Vou?
Porque assim viver?
Perguntas fáceis, mas s