Abreu era um rapaz muito cobiçado
seguia um padrão social deixou seu ideais de lado
casou moço virgem
com aquela rapariga
Abreu compra três pães todo dia
para alimentar sua família
Abreu por querer roubar
por querer roubar uma galinha
a penosa deu um e

Eu odeio o progresso
ele devasta pouco a pouco
nosso ar já não se fala mais
as pessoas estão brincando com suas vidas
a camada de ozônio está se acabando
por falta de consciência de multe milionários
as pessoas já não ligam para nada
fecha os olhos prós problemas

Tem gente morrendo a todo estante
seja de fome
ou de doença
mendigos jogados nas ruas
crianças dormindo no chão
vagando pelas esquinas
em busca de um pedaço de pão
menores entregues aos vícios
velhos doentes mentais
ninguém liga pra eles
e vivem com

No silêncio da madrugada sinto-me mal
pois sei que o Estado está conspirando
contra a liberdade que conquistamos
no olhar fixo ao horizonte
o anseio da terra livre
do homem solidário
do povo socialista libertário
mas a madrugada ainda não se foi
e volto a me sen

Rua nua e crua
um velho de bengala
jogado na praça
um trapo lhe agasalha
as cartas na mesa a sorte está lançada
do outro lado da avenida os poderosos e seus convidados se encantam com seus prateados
esmola ao povo decente
esmola ao povo inocente
acho que estou

Quero entender até onde vai a não união
da plebe explorada
da plebe humilhada
basta esperar
se transformar
dessa maneira
sorrindo é brincadeira
dividindo é besteira
quero entender
até onde vai
a não união.

Somos tão otários
Quanto as mascaras de carnaval
Somos todos réus
Fugitivos da verdade
Necessidades aumentam como crescem as cidades
Praticas contradizem teorias
Ideologias morrem no poder
E você ainda se conforma porque tudo foi assim
Desde a primeira cerca armad

Chego na sala de aula
não tem professor
para ensinar o b a ba
pra fazer a prova
tem que coletar pra pagar
pago a prova e faço
nem ligo para o cansaço
vou direto pra casa
no caminho sou assaltado
o ladrão ficou revoltado
por ver meu bolso fur

É triste vê-los ali
implorando o seu perdão
o deus dos miseráveis
em um programa de televisão
meus queridos irmãos
o final já vai chegar
mais pra morar no céu
vocês vão ter que pagar
uma pequena parcela
se não Jesus não deixa entrar
senhor não me ex

Os livros na estante
a poeira nos móveis
tudo esta como nunca tinha sido
o mato tomou conta do caminho
tudo e tão absurdo como esse romance
não sei quando devo voltar pra lá
posso ir além das cercas embandeiradas
garotos descobertas são aventuras
você

Saio nas ruas vejo manifestações
o povo reclama por alimentação
desempregados passando fome
enquanto o governo
tem grana de montão
greve geral(4x)
greve geral e o governo nem liga
não quer aumentar o salário dos pobres
o povo na rua se matando
e a policia

O céu agora é vermelho
imagens de televisão
no rosto a clara profecia
de amor e ódio em contra a mão
em contra mão (4x)
não há
mais corpos nas calçadas
não há
mais flores no portão
não há
revolta encarcerada
não há
por que se ter razão

Arrastão em meio à multidão
propina na mão
o que mais pode acontecer
se a injustiça prevalecer
desordem
promovida
pela injusta justiça
em quanto isso o povo morre
sem teto com fome e desonrado
pelo seu próprio estado
no descaso absoluto.

O homem de ser inteligente
é contra a violência
mais é a favor da pena de morte
o homem de ser inteligente
constrói muitos prédios
destruindo a natureza
pede a santa paz
declara guerra atroz
o homem de ser inteligente
mais na verdade é muita confus

A policia apresenta opções
para proteger a cidade
mais para cumprir com o seu trabalho
agride e espancam a população
o povo não faz nada
os grandes usam a corrupção
quem tem grana sempre se da bem
assalariado entra bem
atenção população
vamos acabar com a

Morre pouco a pouco
Animal esclerosado
É mais que excitante

Ver os olhos da sua pele
Pra que sujar as mãos
Se o tempo vai te exterminar
Escombros da periferia

É papel pra limpar a bunda
Mas, que generosa
Ó Virgem de Nazaré
Suas crianças nas ruas

O mundo não é assim
a verdade é que se esconde
o homem o fez assim
e dentro dele ele se esconde
nós sabemos como evitar
os que querem nos alienar
nós sabemos como fazer
a verdade aparecer
o mundo se destrói
sem que nem porque
de quem é o mund

Um mendigo ensaia um verso
mais por perto não há ninguém para escutar
ele se cala, pois sua fala é triste
às vezes é melhor sofrer em silencio
é tão intenso o olhar dessas crianças
com seus sentidos entorpecidos
caminhos esquecidos pelas ruas da cidade
e nã

Cadê policia
pra que milícia
estou com preguiça a
quero justiça
cadê senado
pra que violência
ser explorado e violentado
oi oi oi oi oi porque (2x)
cadê escola
não cheiro cola
não jogo bola
nem pesso esmola
oi oi oi oi oi porque

Perto do fim do mundo
o homem luta por prazer
mulheres lutam pra viver
crianças lutam por saber
não negamos nossas crianças
elas são a esperança
contra o poder
queremos vingança
formaremos uma aliança
pra lutar nós
contra um todo.