Clã Nordestino - Leva Pra Mente
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- Veröffentlicht 2024-01-08 00:00:00
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- Clã Nordestino
- Leva Pra Mente
- Übersetzung von: panzas
Leva Pra Mente
A notícia corre solta pelas quebras
Musicaram o amor, misturaram com a guerra
Dentro de você existe um Che, um Marighella
O espírito guerreiro que vive na favela
Sagrada peste negra na verdade se revela
Respeite o proceder de quem faz a coisa certa
Militante rimador há mais de uma década
Humildade e lealdade, sempre de mente aberta
Malucada infesta, manifesta sua vontade
Ocupar, resistir, produzir felicidade
Os canos silenciam em nome da igualdade
Viver com tolerância a verdadeira malandragem
Nos labirintos da vida eu fiz minha jornada
Aqui Negro Lamar, a lenda viva da mãe África
Regendo a sinfonia dos loucos da quebrada
Amizade, poesia, resistência, a minha estrada
Leva, o meu som contigo leva
Pra alegrar a tua festa
Quero ver você feliz
Eu sonhei, acordei, na real concretizei
Nunca tive dúvida, não desacreditei que sempre fui capaz de me fazer sorrir
Gira, gira, gira o mundo que o santo tá aqui
Vem conferir de perto a nossa conquista
Na selva de pedra distante dos traíras
Aqui cada soldado é o que é
Ases da periferia, malandragem tá de pé
O Clã é o oposto da sua fraqueza
Daquilo que te aliena que te faz de preza
O terror, a esperança
O sorriso da criança
O pânico do burguês
Aquele te deixou na lama
Levante
Avante, me siga, resista
Basta ser socialista ou ter consciência crítica
A nossa lei na favela quem escreve somos nós
Temos que ter a dignidade que teve nossos avós
Versos africanos que eu dichavo no compasso
Produto original que ultrapassa o teu fracasso
Que invade as fm’s das comunitárias
Da liberdade ao sacavém até cidade operária
Ninguém segura mais
A família tá formada
Do, ré, mi, fá, sol, lá, sí
A peste musicada
Regendo a sinfonia dos loucos da quebrada
Amizade, poesia, resistência, a minha estrada
Leva, o meu som contigo leva
Pra alegrar a tua festa
Quero ver você feliz
Leva do Clã esse som contigo, leva
Sou Preto Ghóez, ladrão na prosa e no verso
Na alquimia do verbo eu faço
A rima que te ilumina e guia teus passos
Na luz ou nas trevas ambas são nossas servas
Do alto da Serra Zumbis nos observa
Rapaziada, rochedo que insiste e não dá trégua
Que resiste e não se entrega
Sobrevive na selva de pedra
Capitalismo, ascensão e queda
Não é boato, não é versão, é fato
Tio sam beijou a lona no primeiro assalto
Nocaute eu o vi cair
Golpe certeiro nos vermes do fmi
Clã Nordestino autuado em flagrante
Periferia é retaguarda, o Clã se garante
Pois tem o dom do som dançante e pensante
Pare agora, escute a verdade, eu falo, não calo, não meço palavras
Não escondo minhas balas
Ou mude ou desista
Racista enrustido, da boca pra fora vomita e agrada
Polindo minhas balas de raiva
Leva, o meu som contigo leva
Pra alegrar a tua festa
Quero ver você feliz
Leva do Clã esse som contigo, leva
Por todas as quebras
Ouçam a paz quando eu cantar a guerra
Versatilidade também bem rima com resgate
Marcelo Carvalho, chega aí
Sócrates, vamô que vamô pra decidir
Os mano chega, quebra tudo
Quero ouvir
Vamos decidir, vamos resolver
A nossa tem que ser um paraíso e fim
Fim do desencontro, fim das ilusões
Vamos buscar amor na tristeza e assim
Por que vou me importar com o que há de vir depois
Se o paraíso é feito de nós dois
De uma vez por todas vamos ser leais
Não vamos mais brigar por coisas sem valor
Vai ser muito bonito a gente se entendendo
Tudo bem, na base da paz e amor
Por que vou me importar com o que há de vir depois
Se o paraíso é feito de nós dois
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