Casa
Minha casa é simples,
mas é forte todavia.
Chove todo dia
uma calma solidão.
Vento que arranca
dos varais uma lembrança
tudo que me alcança
Era sonho, agora, não.
Da janela, vejo
luzes da cidade, o peso,
todo o desejo
de um lugar nesse clarão.
Como eles correm
tão certinhos quanto à sorte;
rima com a morte.
Mando um grito, mando um sinal.
Ninguém nunca vê a minha casa.
Ninguém nunca entra.
Minha casa é simples,
mas é minha toda vida.
Chove todo dia - uma brava solidez.
Onda que me lança,
nunca quebra, só avança,
faz da dor bonança.
Soa o sino - agora, sim.
Sei que já é tarde.
Hoje desço pra cidade - algo que se parte.
Dou à sorte o meu amor.
Em cima de um morro nem tão alto, nem tão baixo.
Será que eu encaixo?
Era sonho.
Agora, não.
Por el momento, a nadie le gusta este artículo
Kommentare
Hey! Du hast Glück, noch niemand hat diesen Artikel kommentiert. Sei der Erste und hinterlasse deinen Kommentar.
Du musst registriert sein, um Kommentare zu hinterlassen
Melden Sie sich mit Ihrem Benutzerkonto an und genießen Sie alle Vorteile.
Erstellen Sie Ihr Konto ó Einloggen / Anmelden