Não jogue fora o seu amor
Cheio de vagas lembranças
Não desperdice o coração
Que essa vida insensível cansa
Não brigue por qualquer bobagem
E aprenda a cair na dança

A vida é curta para ser pequena
A dança é longa, bela e serena
A trilha as vezes é triste
Ma

A Próxima Vez
(Gugu Peixoto e Gustavo Vaz)

A próxima vez que a gente se encontrar
Eu vou te dar um beijo, sem pensar, calado
A próxima vez que a gente se beijar
Eu vou querer o mundo com você, do lado

Por que não tentar comigo?
Por que querer ser seu... Amigo...

Como ser amante de alguém que não conhecemos?
Ela parece mutante, entende os meus problemas

Mas será que és igual a mim?
Porque se for, amor, te quero até o fim

Será que existe igual a ela?
E se existe onde está?

Não é que eu queira procurar
Mas fico feliz se eu

Tenho sentido a garganta seca
Tenho dormido muito pouco em paz
Adrenalina e ansiedade
Me faz agora sair de cartaz

Não sei sentir essa indiferença
Mais não custumo errar dos outros tais
E se expressar ja foi a minha astúcia
E com você eu não consigo mais

Jamais

As pontes ultrapassam os horizontes
E os caminhos mais distantes são mistérios pra contar
Conjugo o verbo ser sem ser amado
E o erro atropelado encontra acerto em algum lugar

Escrevo num diário mentiroso
E a indução carnal traduz o certo em virtual
As cortinas da imagin

São mulheres descompromissadas
O seu perfume tem o odor da madrugada
Elas só pensam em noite e azaração
Não se incomodam com a nossa opinião

É muito facil de identificar
com seu decote e saia curta em qualquer lugar
Ser vagabunda independe da idade
não se incomodam

Baila minha vida de repente
se o mundo mente, sou teu palco
Ajoelha a velha dor,
na bela curva do que não foi

Tanta coisa que o corpo fala
faz do desejo, lançar-se ao mar
beijos tão doces, bailam no tempo
sou deles presa, refém detento

Amanheceu e estás do out

Borboleta, borboleta
nunca volte pro casulo
É melhor morrer voando
É melhor dançar no vento
Do que se esforçar pra não cair

Teu caminho é de brisa
pedras prendem tuas flores
pra que quando o vento sopre
estejam lá os teus amores sem tuas dores

Borboleta, b

Eu caio por ti
Caio o céu, cai o mar em mim
Se cai o horizonte, ficamos distantes

Se cai o teu vestido, viro bala de amor
Se cai o querer, viro um triste mendigo
Caído no chão
Descalço e sem asas
Pedaço de pão
E a poesia disfarça comigo

Se Caio cair
Lá

Quanto tempo dura a dor
Aonde vai dar o Abismo
Quantas almas você conhece?
Qual é a cara de deus?

Quantos males existem no mundo?
Quantos litros desse sangue imundo?
Quantas águas por mares profundos?
Só pra te ter mais um segundo

A que horas você aparece?

O mundo tá com falta de amor
Temos moda de beleza
E a pureza com certeza
Anda oculta debaixo da mesa de jantar
...que pra variar não varia
...a melodia dá nó sem desandar

Carlito que amava sem desejo
Fez da sua casa sólida toda se desmoronar
E é por isso que meu

Consentir, com isso esqueça
Não gaste frases tentando em vão
Ver beijá-la quem não mereça
Tirou de mim, de mim o chão

Te ouvir dizer
Que a vida é curta
E que aproveita pra vivê-la então
Que não perdoa os meus ciúmes
Mas que desperta ao saber que as são

Que

Dos males por onde errei
Decifrei meu perdão
Abraço o meu esconder
E a trilha que vem dividir
Meu suor com tempo
Sou morador do riso
Fugi do apartamento da dor

Casei-me com a clemência
Do faz, não fez em vez
Gostei mais daquele espelho
Que via algo mais

Hoje aconteceu o inesperado a mim
Surgiu o meu amor
De saia preta e sorriso rouco
De charme, dança e suor no corpo

Hoje seu corpo é meu
Me empreste o seu amor
Que dá pra outro rapaz
Não mais me toque como amigo
Finja que sou seu namorado, amor

E dance comi

Sei que nada muda um gesto
Se eu imploro pra ficar
Sei que tudo é quase resto
E só me quer pra te escutar

Tenho sentido menos frio
Vendo sonhos virar pó
Tenho sorrido pra mentira
Esperando um milagre só

Curto contrastes em momentos
Coisas são coisas, nada

Quanto tempo que eu não te vejo
Ontem à noite ?cê nem quis me dar...
Uma chance de tirar teu sono

Volta e meia você diz que sim
Sexta-feira eu fui pro frigobar
Nunca sei se vou ficar na mão

Me diz qual é o seu pedido que eu anoto
Eu vou matar sua fome em menos de

E nada como um tempo após um contratempo
Pro meu coração
E não vale a pena ficar, apenas ficar
Chorando, resmungando, até quando, não, não, não

E como já dizia Jorge Maravilha
Prenhe de razão
Mais vale uma filha na mão
Do que dois pais sobrevoando-oo

Você não

Pior que o melhor de dois
Melhor do que sofrer depois
Se é isso que me tem o certo
E a moça de sorriso aberto

Ingênua de vestido assusta
Afasta-me do ego imposto
Ouvinte claro, brilho no rosto
Abandonada por falta de gosto

E agora sei não mais reclama
Pois