Obscuro, obscuro
Não vejo a visão das pessoas
A fé é transeunte nas cidades
Mas foi cercada pelo muro

Vem querida
Nós podemos pegá-la
Antes do show lunar
E acredita
Que podemos resgatá-la
Pois na hora do perigo
Os ateus
Não dirão
Graças a Deus

Flores para os rebeldes fracassados
Odores disfarçados em beldades
Dispara, dispara, dispara todos os dias!
Tentando colher ramos e pétalas da anarquia
Fábulas memorando
Somos a franquia de um envolver
Fora os déspotas! Fora o Imperialismo!
Niilismo em cotas de desfor

Entre, disse e não disse
Cochichos virando: Vixe, vixe!
Trechos se tornando piche
Peixes, xícaras, haxixes
Feixes, chácaras, cachos
Passos de sempre
Vezes por vezes

Indian Hemp
Indian Hemp

Trampos embaixo de tampas
Grampos capachos em estampas
Temp

Guarde bem suas pronúncias
A viagem será daqui à pouco sem minúcias
Numa linha cosmopolita
Na alfabetização insólita

Agora estou sozinho num beco
Mas mantendo-me seco
Eu tenho que me orgulhar
Pois surfista bom é aquele que enfrenta a onda

Sem se molhar
Sur

Pink, panque, punk
Choque, palanque, fuck you
Pink, panque, punk
Choque, palanque, fuck you

Desabam todos que estavam nos pileques
Cheques em credo
Check-in em feriados

Xeque pra quem sou
Mate nos chocalhos

Assoalhos, assoalhos
Pensou, pensou?

Ao invés de ficar guardado objetos valiosos
Guarde-se a si mesmo numa redoma espiritual
Preserve o ente raro e antecede o futuro faro de feixes de luz farol
Um cheiro de luminosidade astral nos guiando à maré exata de irmos para uma tour
Nesta redoma, guarda as ondas valiosas