O que te prende não é nada mais do que absurdo
O que te impede de ver além desse escuro
Se nem te sobra mais silêncio no coração
Pode ser que não enxergue uma saída

O que te prende ao cais não vai te ofertar o mundo
Pois te impede de ver e reparar seus muros
Já não se c

Vem cá, quem sabe pra me ver
Sem empurrar nossas paredes
Vou já, quem sabe pra te ter

Abrir um pouco as janelas
Deixar o vento correr
O azul do céu se apoia no mar
Olhar o mundo ceder
E a luz do Sol entrar

O que tiver pra nós eu quero ver
Seja poema, seja

Conte pra mim das suas lutas, das suas verdades
Suas passagens, ida e volta, não e sim
Seus objetos, seus objetivos enquadrados
Numa estrada sem início e fim

Conte-me tudo e não esconda nada
Conte-me tudo que a vida pode fazer
Enfim, seus desenganos, sonhos, erros, acer

Seu sorriso, menino
É um dom que não se cansa
Nem se dobra ao perigo
De esquecer aquilo que sonhou

Seus desenhos do tempo
Tantas cores na paisagem
Não importa se o vento
É contrário ou veio a seu favor

Sigo o som do seu peito
Ainda quando sinto medo de cam

No frio do meu quarto, eu volto a imaginar
Seu corpo quente a me aquecer
Entre os lençóis
Não sei por que fico a me perguntar
Se fui capaz de te fazer feliz

Volta pra mim
E me devolva o sorriso mais sincero
Eu reconheço sem você, não vou e não quero
Só quero a p

Como falar?
O que dizer, então
Se só palavras soltas saem de mim?
Feito criança boba
Presa por seus medos

E penso que não é de se estranhar
Nada demais
Não é por não saber nem hesitar contigo
É bem maior

Me despedaço, eu desmonto meu juízo
Mas te esper

Penso que pode me ler quando ninguém sabe mais
Que dirá tudo prever se desvio ou me atrai

Creio que pode me ter como ninguém é capaz
Quem lhe deu tanto poder pra decidir por guerra ou paz

Coisa de quem sabe onde vai
Sempre além, não volta atrás
Em tudo segue o brilho

Quais dessas memórias
Hão de ficar por aqui?
Meu lado, seu ponto
Quem vai resistir?
O que será de mim?
O que será de nós?
E o mundo girando
Ensinando, se acabando
Sob a nossa voz

Obrigado por tudo quanto
Você me fez por nada
Por nada se mata
E morre de amor
Não quero parecer com nada
No mundo porque

Apesar da entranha ferida
Donde eu saí pro nada
Do nada também se nasce
Uma flor com todo seu poder
De coloração e magia

Tudo

Não pense que estou por fora
Nem ouse achar que tudo aqui é seu
Eu ainda não fui embora
Não fui, não

Em meio a toda vaidade (tanta inverdade)
Nessa cidade desapareceu qualquer sorriso
E agora creio em nossa vida

Que um dia há de vencer
E sei, vai
Nascerá n

É, eu procurei me dominar
E até domar meu coração
Me amparei em forças que julgava ter
Bem que tentei me segurar

E refrear toda paixão
Quis apostar e me perdi
Que fazer de mim agora se tudo é você?
Me envolvi nessa história

E já não posso mais
Eu já nem so

Onde será que pus meu pensamento?
Foi tão longe
Que já não o vejo mais aqui
Onde se encontra a rua

Em que vaidosa como a Lua
Fez um beijo seu iluminar?
Revelou o que há de segredo
Dentro do meu peito

Sem hesitar, me faz sonhar
Me ocupa de um jeito que é só

Tudo ao meu redor
Árvore sem flor
Raiz de desejo
Rabisco de amor

Tudo em meu olhar
Desenho sem cor
Clareia
Devo ser quem sou

Talvez mais livre
Meus (com os) pés fora do chão
Talvez descalço
O amor em minhas mãos
Pareço comigo assim
Mais per

Se por acaso alguém disser
Que é difícil complicado como nunca já se viu
Que é melhor se acostumar
E procurar novas estradas mais serenas pra talvez se encontrar
Pra talvez se encontrar

Se por acaso alguém falar
Que o destino é incompatível com o seu querer
Pois est

O pôr do Sol no horizonte é como a amizade
O céu, a terra, luz, calor e intensidade
As cores do arco-íris
A linha do horizonte
É lindo cheirar a vida
É puro beber da fonte
As cores do arco-íris
A linha do horizonte
Cada um se realiza naquilo que o seu coração lhe

Que sorriso é esse se você passa por mim
Por que desarranja tudo que eu acho que sou
Meu disfarce feito água escorre pelas mãos
Mas não duvido e dou razão

Que sorriso é esse que você atira em mim
Por que descompassa todo o meu interior
Me acabo inteiro, desconheço onde

Por onde andaremos nós que vendemos a vida
E negociamos tempo por alguns metais?
O que irá brotar dos solos marcados
Por passos apressados?

Alheio ao movimento que o tempo intenso passa sobre nós
Embora os ágeis passos que sem ver são dados geralmente sós
Por entre as avenidas quase sempre aflitas se deseja ter alguém
Em meio a tanto espaço eu encontrei seu abraço que me fez tão bem
É, você me faz tão bem

Dista

Vejam lá o Sol brilhou mais cedo
E vestiu de luz a escuridão
Dissipou o medo, acordou o sonho
Sem medir tamanho ou mesmo a sua direção
Devolveu a voz

Que antes tão distante pela estrada
Rastejando frágil nesse chão
Despertou de um jeito claro feito o dia
Não sem

Se for desse jeito eu perco
Até onde sei não devo ir
Então por que me sujeito?
Parece natural
Já é fato: Eu tô no meio
E a bem da verdade sigo aqui
Te encarando mas não creio
Na minha coragem de sair

E vai chegando assim
Sem dizer nada
Mas transparecer