Foge, quem nem saruê, do mato
Não se compra cacho de pitomba
Num supermercado, mas, ao lado,
É só abrir o vidro do seu carro

Debaixo: tá diabo, dinossauro e a raiz
Em cima: a possibilidade vã de ser feliz
Mas você não quer voltar?
Mas você não quer voltar às origens

Ficou de cara mas foi só por pouco tempo
Que o mau grado desatento despertou sua atenção.
Será o benedito que o meu argumento
Sem metáforas só movimento caiba na canção.

Te querendo, tô te querendo navegar.

Ela ganhou do rei a condecoração
Entrou pra casa do pinhão

Vem, meu Camará!
Cadê Zé da Ladeira?
Vem correndo namorar!
Não to pra brincadeira...
Nesse mundo em que eu vivi
Faltou água, faltou luz...
Cadê o teu amor
Que me juraste ao pé da cruz?

Se, parar pra pensar: chorar...
Se, pegar um violão: canção...

Mas,

Ói as cana boneca de flor
Na estrada ao derredor
Tanta beleza, tanta beleza
Quem cura o que sara o que será?
Ói o vento que me corta
A faca que transpassa o interior
Nem uma gota, nem uma gota
Nem doce, nem mel, árida
Doce, seiva, sorve, sente, soa, sua, salta, so

Não fale, sinta a vida
Não force, seja bem-vinda
Não fale, sinta a vida
Não force, seja bem-vinda

Quem vai lutar contra o Dragão da Maldade?
Eu vou lutar contra o Dragão da Maldade!

Uma fada traiçoeira
De agrados e castigos
Vai, acende essa fogueira
Onde a

Lin-da, Lou-ca, ninguém sabe ao fim se brilhará
Lín-gua san-ta de quem sabe ao sol se perguntar

Quem me ouve? Quem me ouve?
Ela enverga, mas não quebra
Game Over, Game Over
Salto quântico na queda

To-da coi-sa tem que se encontrar no seu lugar
E-la tri-lha, brilha

Pedras no meu caminho
No meio a dor
Minha carne crua mostra a alma
Sinto muito, sinto nada
Muito, muito
Eu sinto, eu minto
Eu não sinto nada

Eu grito, explico
Ninguém me ouve
Eu não ouço nada
Lentes de contato nos separam
E eu sinto muito

Eu qu

Vinde, vê-la!
Maria Estrela
Pulou daquela cadeira
Do céu!
Mulher cheia!
O dom, divineia
E ela passeia
Num tempo cordel

A secura na fé, na poucura
Na sela, a candura
A santissimariê!

Gira na roda da saia
Cantai e dançai
A santissimariê!

Meus pais se separaram, também
E eu não me vejo tão só
Não se sinta tão bem
O "mundo novo" mudou
Pra quem partiu, quem ficou
E é melhor assim...

Meio dia, e-mail do caminho
Cheiro de chorume
Cale e segue, seque a cara!
Sinta o que te sara!
Canta que já p

Salve, Serigy!
Japaratuba, Boipeba, Aperipê!
?Zé Peixe, ê! Vá não, pro mar!?
Salve, terra santa de família!
Que eu também sou da guerrilha,
Também quero guerrear!
Saber de samba coco
Num cabe na minha mão,
Que é muito, um tanto...
Saber de samba coco
Num b

O dote da donzela é alto
O mote do garoto é pouco:
Muro baixo...
O gozo da gazela é mudo
O bode expiatório é surdo
O mundo gira...

Vai...
Subitamente, partir
Vai me dizer onde ir?
Sempre existirá quem te guiou...
Quem te guiou? Quem te guiou?
Quem ve

Porque o medo é o inverso da admiração
Conta-me um segredo
Seu medo, quero não
Saber de ir ou ficar
Aqui é mais tranquilo, mas vou pra lá

Quem é que vai seguir?
Quem é que vai seguir?
Quem é que vai seguir?
Quem não tem pra onde ir

Um jogo de cartas marcad

Olha...
O pacto acabou!
Um gesto diminuindo
O tamanho dessa história...
Será de união?
Será o benedito?
Será findo?
Será glória?

O circo assobiou:
É hora de partir!
É hora de deixar de lado,
O medo desse pensamento voar...

Eu acho que não...

Voa, moça!
Corre ou fica?
Em nenhum lugar está o mar...

Tudo multiplica o verso
Sinta o tempo que já está por vir,
No fim, vai em nós
Para o infinito...
Para o infinito...

Se essa moça brinca, a vida passa
E não tem mais como voltar
E, se ela fosse sér

Andar, vento e chuva
Na Rua da Frente
No Centro da capital,
Tempo escorre num canal
Dentro da gente...

Aquário! Aquário!
É tempo de para pro mar
É tempo de internauta a pé
É tempo de coivara sideral
Aquário! Aquário!
Invento o meu quintal moderno
Can

Rio sim, pra não chorar
Ao lembrar do tempo
da nossa canção...
Por quê você foi me deixar devagar?
Sem perguntar ao meu coração?
Não vou sair, sem lhe falar!

Você viu, que eu não quis
Me despir de tudo que eu nunca lhe fiz?
E eu só resisti, porque sei me entreg

*-Sabiá! Beija-flor!
Onde vai fazer seu ninho?
-Num caminho de espinho,
Onde ninguém possa passar!*

Tomar chá de cadeira!
E a cidade custa a levantar:
Quede o movimento?
O movimento...
Eu sou uma flor bonita!
Tenho um pensamento...
Um pensamento...

A gente não tem mais dinheiro pra comprar sapato novo
E, de chinelo, chinelo, chinelo
Não corro, não corro
Querem me tentar subtrair para me fazer subverter
Para me envolver, sem libertar
Para não gozar, submeter

Já vale o sol daqui, desse sertão
Que de tão ser fort

Simples, pode parecer tão simples
Habitar o invisível ar
Como um canto talvez tão simples
Que no entanto ninguém
Pode ver assim simplesmente

Todas as portas abertas,
O pecado mora ao lado da gente.
Mesmo com todo cuidado,
Entre corações flechados, se sente.
Como noda que não larga,
Como qualquer fruta amarga.
Feito farpa, foste espinho;
No aconchego do ninho.
Tô na terra, tô em marte,
E o tiro do t