Eu vou contar a minha triste história
Por que eu sofro sem consolação
Desde pequeno a sorte madrasta
Vem torturando o meu coração

Que nem um barco navegando ao léu
Por este mundo vou sem direção
Em mãos estranhas sofrendo calado
Tanto desprezo, tanta ingratidão

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(Meus senhores e senhoras
Cavalheiros e senhoritas
Eu sendo o dono da festa
Tenho a honra de dizer
Hoje é noite de sanfona
É pro baile amanhecê

Já mandei assá batata
Corta cana pra moê
O que tem não farta nada
Vai tê muito que comê)

Vamo moçada
Bat

Na cidade onde eu nasci
Ninguém lá gosta de mim
Todas as festa que eu chego
Se tá boa eu dô um fim

Vejo logo um pega-pega
Ajuntá a rapaziada
Pensando que eu tô dormindo
Eu tô morando na jogada

A cidade que eu falo
O seu nome é Erexim
Sou filho do Rio G

Contemplando o céu azul
Desse Campos do Jordão
Eu tirei essas palavras
Do fundo do coração

Desse pobre cantador
Nunca tenhas compaixão
Pois eu já estou conformado
Com essa situação
Só quero fazê um pedido
Deste coração ferido
Perdoe as reclamação

E