Enquanto o sonho não chegar
Vou me conformando
E o tempo vai passando sem cessar;
Ruas de um labirinto
Não sei se estou dentro ou fora
A bomba do relógio me apavora;
Os espelhos me refletem
Mostram a minha face amarela
O oxigênio então vai consumindo, queimando;

Eu me entrego nesse momento de corpo nú ao sentimento
Sem medo, sem rancor liberto os meus pudores
Eu afasto do pensamento toda angústia e tormento
Fecho os olhos e finjo que o tempo para
Se é você quem me consola
Grita pra o mundo inteiro que me adora
Ó rosa do vento, on

Se o medo é o calabouço das almas dos pobres mortais
Existe um ser mais furioso que rompe até muito mais
Vai bordando a sua linha torta, perfazendo caminhos iguais
Nunca para, nunca senta, se nunca sempre for jamais

Num dia já é outro dia, de repente já é de manhã
Uma rosa

Eu tenho tanto a falar
Eu tenho tanto a escolher
Talvez eu possa encontrar
O que eu procuro em você

Talvez eu queira o céu
Talvez eu queira o mar
Talvez eu queira o infinito
Talvez eu queira amar...

Dois caminhos lado a lado entre o bem e o mal
Oh, tentaçã

Meu bem não quero morrer de saudade
Apesar de não ter você por perto
Apesar de não poder contemplar o teu sorriso
Quero viver então na saudade

Quero mais é ter saudade
Pra sentir a vida em mim pulsando
Pra ter certeza que eu te amo, meu amor

Se eu morrer de saudad