Suja de sangue
Cheia de lágrimas
A camiseta rasgada na mão da mãe abalada
Na insegurança
Mais de mil balas
E a família rajada pela guerrilha armada

Sobe o morro pedindo atenção
Meu candidato é outro para essa eleição

Na ditadura, na viatura
O pobre ganha o

Chapado até o osso
Da família é o desgosto
Com instinto animal
Procurando um bacanal

Suas veias já fecharam
Amigos evaporaram
Desbravado, não tem medo
De torar tudo no pelo
É DST
É DST
A Neisseria com você

Passa as noites na baixada
E os dias n

Encosta
Mão na cabeça
Encosta
Braço pro alto
Sai do carro
Eu quero saber
Cadê o bagulho?
Cadê o barato?

Sabe como é que é?
O salário tá ruinzinho
Vê se me ajuda a tomar um cafezinho
Pelo cidadão de bem que a gente tá na rua
Facilita a minha
Q

Baixou a pomba gira
Perdi a consciência
Com charuto na boca
Perdi minha decência
Cachaça, vela preta
Eu girando sem sentido
Exu Espaguete
Num terreiro estou perdido

Na festa do Preto Velho
Serviram macarronada
E foi lá que eu conheci
Meu exu, minha a

Como pode uma criança dessas
Sobreviver com essa mixaria
Não ter paz, não ter amor
Só sentir medo e agonia
Como pode um governante desses
Passar por cima das nossas crianças
Filho da puta podador
Das raízes de nossas esperanças

Cadê a merenda?

Desvio de ve

Se eu pudesse eu matava mil
Eu sou cabra homem
Matava até o delegado se ele for abusivo
Eu tava bebendo no inferno
O cão foi quem botou pra nós beber

Quem chama de mito
Quem tortura, pede sangue
Vai no Facebook organizar briga de gangue
Quem defende a dura
Dita coisa do passado
Persegue minorias pra não se sentir isolado

Sou massa de manobra!

Lê só a manchete
E já chega à conclusão
Só tem um canal que p

Sinto seu perfume azedo
Sinto o toque do sebo
Sinto seu hálito intenso
Sinto palpitar o peito

Menina bactéria
É da vida minha doença
Com você me contamino
Até que o desodorante vença

Ui!
Lá vem ela
Ui!
Menina bactéria

Mangueira pulsante
Preciso mijar
Um bar morte lenta
Esse é o meu lugar
Procuro a casinha
Preciso encontrar
Vou abrindo a braguilha
Hora de me acabar

No chão a euforia
Do céu surge a ameaça
Puta que o pariu!
Foge “das” barata

Bebe pra caralho
Pede pra morrer
Espanca sua mulher
Isso não passa na TV

O bar é sua casa
Não tem para onde correr
Copo atrás de copo
Você pode se esconder

Carta marcada, fora do baralho
Você é mais um tipo podre sanguinário
Destino marcado
E não t

Auxílio
E verba pra gastar
Carro
E jato particular
Eu aumento
Pois sou eu quem vou votar

Tô cagando pra esse povo
Que jamais eu vou cuidar

Cabresto
E fraude eleitoral
Propina
E suborno federal
Mesada
E venda de estatal

Essa porra agor

Seu presidente fez um pronunciamento
Pra defender o imbecil de seu rebento
Tocou berrante para convocar o gado
E alegou ser um pobre injustiçado
Suas ideias beiram as margens da demência
E para o povo o que resta é paciência

Votou com ódio de maneira irracional
Crio

Meio litro de caipirinha
Meio litro de batida exótica
Quatro copos de cerveja
E qualquer tipo de bebida alcoólica

Aquela pobre universitária
Chamando urubu de meu loro
Sentou em uma cadeira
Não conseguia nem pedir socorro

A multidão foi aglomerando
Foi qua

Porra!
Que merda!
Porra outra vez!
Que merda!

Não me diga o que fazer
Não tente mandar em mim
Se não tem o que dizer
Pelo menos diga assim

O sujo fala que você deve olhar
O grande diz para você acreditar
Blog blog bodum
Sai do site Satã

Veja amigo não consigo enxergar
E nessa época isto é de amargar
Blog blog bodum
Sai do site Satã