Ramos secos
Futuro imperfeito
Quero saber
O que escondes de mim
Todas as letras incapazes
De explicar ou entender
Onde se está

Cidades invisíveis
Todos em contradição
Cidades Invisíveis
A flecha e o coração

Quem sabe
Verá o universo
Esqueci

Mãos vêm e vão
Tocando a margem do infinito
Do rio
E o vão entre a palavra
Que sente ser olhada
Em vão se descuida
Mergulha, mergulha, mergulha

Todo o romance
Que era pouco diluído
No abismo se tornou
Fez do final desequilíbrio

Marcado suspiro,

Nunca mais fui o mesmo
Desde que te conheci
Nos aproximamos de repente
E eu me apaixonei por ti

A insegurança e o medo
de não tê-la perto de mim
Me deixaram tão triste
Enfraquecido assim

Observando o tempo
Eu vi o quanto eu era tolo
E hoje, só hoje, qu

Diga adiante
Adianta não dizer
Se há o que está
Lentamente
Levitar e voar
Nos trilhos sorriu
Um caminho que não
Devia estar
É feio falar
É feio gostar
Nem se pode mais
Escutar
E nem se viver de desculpas e adeus
Adeus é o fim
Do início

Ei! Você viu passar?
Toda a verdade que eu acreditava antes
Ei! Você viu passar?
Toda história que eu te contava antes

Foi pro céu
E nunca mais voltou
Não vi nada mas
Tudo passou

Ei! Você viu passar?
Toda a decência que eu apresentava antes
Ei! Você vi

Que simples é filosofar
Em uma xícara de chá
Deve saber o que acontece

Por aí, por aqui

Zeus o café vai trazer
E a água vai esquentar
Javé já vem pra fazer
E Alá vai adoçar

Conversa vai, conversa vem
E a família como está?
Mande lembranças pros demai

Que se foi o passado
E era bom saber
Assim, das coisas puras
Tudo tão belo
E agora o que peço
É só um momento
Que vá pensar
A chuva contente
Que acredita em mim
E que eu posso ser
Que eu posso suar
O que eu sinto
Minha pele nada é
O calor escor

É tão difícil
As coisas são sempre iguais
Eu continuo sentado
Me motivo algumas horas
Mas o emotivo não qur deixar de lado

Só espero que um dia eu seja capaz
De mudar tudo o que eu fiz
Fiz besteira

Me transformo de um jeito sem saber
De monótono passo a lo

Na lembrança de um ato
Tua arte de fazer rir
Talvez pequeno fosse o mundo pra teu grande coração
Nas longas manhas ensoladaras
Tua presença encantada

Em teu livre arbítrio
Deixou de caminhar
Deixou amigos, deixou de sonhar

Em teu livre arbítrio
Deixou de

Estivesse escrito
Viesse a chorar num ombro amigo
Viesse a chorar num ombro amigo
E dar amor desconhecido
E dar amor desconhecido, desconhecido.

E quando o azul caia calmo
Fumaça branca destraindo
e caminhando
Indo sem volta
Indo sem volta

Bem debaixo dos seus olhos
Está o amanhã
Bem debaixo da sua cama
Estão seus chinelos velhos
Bem debaixo do seu cobertor
Bem debaixo de um movimento

E eu que tinha tudo pra mostrar
E eu que tinha tudo para amar
E eu que tinha tudo pra te ver sorrir, sim
E eu

Nos finais de tarde
Vendo o sol se pôr
Relembro minha infância
E hoje sei por que sou
Uma pessoa alegre

Refrão:
Pequena criança
Moleque de rua
Aprendi brincando
O valor da vida nua
(2X)

Tive comigo o dom
De poder fazer amizades
Que na ma

Os Pássaros passam devagar
As nuvens passam pela paz
Quem dirá?
Vira lua, quem dirá?
Palavras ao vento
Fogem demais
Cabelos crescem 'mui veloz'
Não tenho mais Mágico de Oz
Quem dirá?
O mundo e o tempo tão feroz
Crescer dis assos, atroz
Quem dirá?
O