O homem que diz "dou"
Não dá!
Porque quem dá mesmo
Não diz!
O homem que diz "vou"
Não vai!
Porque quando foi
Já não quis!
O homem que diz "sou"
Não é!
Porque quem é mesmo "é"
Não sou!
O homem que diz "tô"
Não tá
Porque ninguém tá
Quando

Pata de caranguejo na beira
Beira verde do Rio
E o que corre é água de esmeralda
Pedra que nunca vi
Caranguejo não vi

Eu vim do mar
Eu vim te buscar

Vem, que toda minha vida
Eu tentei te encontrar

E nas costas dos rio descalços
Meus pés deitam no ar<

Oh, menina, o teu peito inflamado
Teus olhos turvos de nuvens
E nos ombros a pesar um negro xale
Tecido a fios de chumbo

Acenda a vela e erga o teu pandeiro ao Sol
Que ele já vai voltar
A mesma nau que trouxe essa noticia
Deixe o teu penar levar

Deixe que vá

Eu sei que a vida não foi feita para ser
Olhada aos olhos totalmente nus, por isso não tire o véu
E enquanto ela caminha sobre o teu olhar
O sol aquece todo o seu andar e ela se esquece do céu

Ela veste branco quando é sexta-feira
Com os pés descalços e os cabelos soltos

Eu cansei de olhar pra trás o tempo fala
amor, eu vou ficar
Quero a rosa branca amor
faca de ponta não quero jamais

Faca de ponta não quero mais
Quero a viola pra cantar com o meu amor

Quando as rosas falam
amor, seus olhos falam mais pra me mostrar
Que na cam

Da flor desse manacá iá
Da flor desse manacá iá
Nascida roxa feito a terra
Morrida branca de tão casta

Da flor desse manacá iá
Da flor desse manacá iá
Nascida roxa feito a terra
Morrida branca de tão casta

Tem gosto e perfume das estrelas à chegar
Se mata

Da flor desse manacá-ia
Da flor desse manacá-ia
Nascida roxa feito a terra
Morrida branca de tão casta

Da flor desse manacá-ia
Da flor desse manacá-ia
Nascida roxa feito a terra
Morrida branca de tão casta

Vem doce perfume das estrelas a chegar
Se mata a s

Hoje o dia nasceu do final, e a manhã se escureceu
E quando deu meio dia, quanta lágrima corria
Nem deu pra dizer é carnaval
Mas em tempos de alegria nosso colchão se cobria
Das rosas vermelhas e carmim

E o verão já está a passar, e ela não sai de lá
Viveiro de um só

Aqui embaixo dessa telha
Uma dor que faz chorar
Aqui embaixo dessa telha
Uma dor que faz chorar

E a prisão aqui desse lar
Não quer me deixar sair

É que um fogo se acendeu
De mistério e de sagrado
É que um fogo se acendeu
De mistério e de sagrado

Mas

É de madeira a porta que bate e o cão que late
Não morde e a janela que lá fora o sol esconde
O vinho quente e vermelho não deixa cair, deixa fluir.
Demora, mas nunca mais pra sempre é que não é.

Vento que bate, leva embora pra longe...
A tristeza que agora não posso mais c

Eu fico aqui sozinho parado a pensar
Na ilusão de você voltar a me amar
Eu fico aqui sozinho só pra aliviar
Este espinho sem rosa que é te amar

Oh meu amor...não vá, por favor.

Eu fico aqui sozinho sempre a juntar
O meu coração que você fez questão de quebrar
Eu f

Num dia de sol quente, as bandeiras a balançar
Com o vento cortante a passar e passar
A passar

As rainhas corriam, tamborins latejavam
O terno já vem vindo e a coroa estrelada
A coroa

E no meio da praça enfeitada pra festa
A infanta chorava,o cavalo sumiu
Oh,

Hoje acordei com um imenso vazio
Que achei que não mais ia passar
Um estranho silêncio calava minha alma
E amor que restou se sentiu violentado, roubado, cansado
Amargurado por esperar
Algo vindo de você

Percebi que desde o primeiro dia sua escolha já estava tomada

Pedra,com as unhas da espera
Seu cume cego afia-se no céu
Cercado pelas curvas da cidade
Aguardando sua passagem, pedra
Uma esfera arranha seu chapéu
Pedra, invadindo a sua imagem
seu colar de páginas
Na fila das setas secretas arrebenta com a miragem
Pedra so