Sorrisos redimidos louvarão
Chegando onde o vento os levou
A alma é um barco que aportou
Onde foi sepultada a solidão

Canário pia
Pia, pia, piou
Canário pia
Pia, piou

Como manter acesa a chama na candeia?
Como segura a tocha e protege o fogo que clareia?

Gonzagão ouvia Caymmy
Que inspirou Buarque e Jobim
Os baianos todos
E o time dos mineiros
Foi sempre assim

Que se fez a nossa cantiga
A canção do nosso país
Com Noel e o samba da antiga
As cantoras do rádio, Elis
Noel e o samba da antiga
As cantoras do r

Arrê daiá
Arrê daiá

Disseram pr’ela assim
A vida tem começo e fim
Passe esse tempo como tu quiser
Ajunte tudo que vier
Não perca nada que tiver
Olhe pro outro só quando puder

Mas é outra balança que a equilibra
É outro peso, outra medida
Que não serve

Viver
E há de ser sem merecer
Ilariê
Sacode e levanta de mim
Em riste ir, pra transgredir
Adoletá
Bem melhor do que regredir
Cair em paz, adormecer
Nana neném
Acorda pra ser
Enrrigecer
Quem tem que ser
Dobrar, voltar

Quequel e Théo, Joãozinho

Majestoso é você
No arpoador a gente te vê
Uma dança de três
No frevo de Olinda é tu outra vez

Kaiapos e Xetas
Nos Tupinambás a chuva é você
E em festa de reis, o doce, o luzêro
As cores, o cheiro é tudo resposta a tudo que fez

E é em brasilês que vamos louvar

No tempo que se chama hoje
Asfaltaram uma trilha
Abriram as suas alas
E passamos na avenida
Cantando, dançando, exibidos
Na vida que se chama hoje
Convidaram nossas rimas
No palco de tantos amores
Entregamos nossas tintas
Rumores, sabores

E a vida não s

Música, tem mesa farta
Comunhão
Inda tem gente pra entrar

Chega e deixa a porta aberta
Deita na esteira, abre a geladeira
Pode demorar
Senta e puxa essa conversa
Não precisa pressa
Tem bastante légua para viajar

Todo encontro é festa
Feira, pelô, arest

Nós reunidos te oramos, ó Pai
Colcha é o teu nome na noite mais fria
Tua vontade clamamos, ó Pai
Torna-nos santos até o teu dia

Cerca-nos de segurança
Firma-nos o caminhar
Enche-nos de esperança
De regressarmos ao lar
Onde veremos tua glória
Que não se pode

Candiero acendeu, forró começou
E na brincadeira o primeiro cantou
Juntou-se tudo e ninguém mais sozim' ficou
Juntou-se tudo e ninguém mais sozim' ficou

Candiero acendeu, forró começou
E na brincadeira o segundo cantou
Vem em paz gritar que a beleza acabou de chegar

Somos a porta do Sol
Desse país tropical
Somos a mata verde
A esperança
Somos o Sol do extremo oriental

João Pessoa do meu coração
O mar é quente o vento não
Philipéia onde nasce canção
Candiero em tudo o que é chão

Ó das Neves do meu coração
O mar é q

Quando tudo escapuliu
E a certeza se esvaiu
E o plano que era bom
Vento deu, levou

E a coragem pra seguir
Procuramos o dia todim
Vem a noite e sabemos o tom
Choro já chegou

É aí que nasce força para ser
É assim que a fé cega a dor, vem ver
Lágrima que

Zara êa, Zara iê
Zineraê rana á ramauê a

Como um grande tear
A fé vem devagar
Sem ninguém perceber
Assim costuma ser
Pega a pedra que há
Escondida no mar
Sopra aqui, costura lá
Faz o peito palpitar

Tum dum
Vida que vai
Tum dum
Trança o vive

Ventos tropicais da América do sul
Que assubeiam as palmeiras
E esculpem nas areias
Tanta gente nessa aldeida

Branco mais preto mais índio
E o bronze na pele não é só uma cor
Miscelânea de Aruanda com Nova Jerusalém
Terra de todos e terra de ninguém

This is Am