Sofra mas se adapte,
morra, mas tente.
Cante a canção da alma,
e diga que é feliz.
e diga que é feliz.

Seguindo a televisão
bebendo tudo.
Assim ele é feliz.

Seguindo a religião,
pedindo tudo.
Assim ele é feliz.

Sofra mas se adapte,
morra, mas

Não teve outro jeito
Depois do soco, a queda
Não vi mais nada
Mas acordei

E agora
O que estiver na frente, vou buscar
A força
Vai me levar para onde eu quero estar

E eu sei
Todos os caminhos
Que preciso atravessar

Com certeza eles vão dizer
Q

Não teve outro jeito
Depois do soco, a queda
Não vi mais nada
Mas acordei

E agora
O que estiver na frente, vou buscar
A força
Vai me levar para onde eu quero estar

E eu sei
Todos os caminhos
Que preciso atravessar

Com certeza eles vão dizer
Q

Qual a maneira de sair daqui?
Abra meus olhos.
Qual a maneira de sair daqui?
Abra meus olhos.

Baú do fim
Tudo neste baú do fim,
Arrancando você de mim,
Esquecendo de tudo enfim,
E seguindo outro caminho

Essas fotos que não tiramos,
As carícias que não trocamos,
As promessas que não pagamos,
As histórias que não escrevemos

Separei os vinhos fechados

Quem aqui percebeu,
que morreu lá no dia em que nasceu?

Quem aqui nesse bar,
que consegue dormir sem se dopar?

Quem aqui tá feliz,
Com 6 gramas de pó pelo nariz?

Na gaveta do armário,
um tambor com 6 balas de metal.
Só pra garantir...
Se degringolar...

Como estação onde abandonada já não chega o trem.
Meu coração há muito tempo não passa ninguém.
Nas marcas de um pneu de carro.
Eu sigo nesse chão de barro.

Nesse abandono fujo das lembranças da cidade.
E perco o sono tentando adormecer minha saudade.
Nas marcas de um p

O que faltou não tem valor.
O que você mandou, eu dei.
Eu só fiquei com aquela dor,
o que você falou, guardei.

Quando eu me vi já sem nada.
Eu só tinha a guitarra, enfim, eu cantei pra mim
ficarei bem distante daí.

Exilado fica claro onde foi que eu errei
Cond

Não me tires a liberdade da palavra
O prazer de ser o dizer
É maior que dúvida
Dividir a dúvida
É dividir o silêncio e o medo
E o medo de falar sozinho
Eu quero estar nú
Minha voz meu corpo
Contar pra você
Como está fazendo tão frio

Os dias passam
E

Quando eu te vi
Eu só sorri
E Lembro bem das coisas que senti

A sua voz
Encheu o céu de luz
Tentei fugir
Mas já era seu

Como uma onda eu vi
Você tomar conta de mim
Curar as dores vãs
A colorir minhas manhãs
E me amar

Do jeito que
Eu sou

Mas ela chora quando ele volta,
Mas ela sofre quando ele ri.

Ela se isola, quando ela acorda
Ela se droga e vai dormir.

Cores no horizonte,
vozes vindo de longe,
noite sem fim.

Ela só quer a "vibe" do início
e quer que eu largue todos os meus vícios
e ainda quer que eu tenha paciência
porque ela quer calor da adolescência.

Sempre foi assim,
nunca vai mudar.

Mas ela encanta
quando ela dança.
Mas ela encanta
quando ela ri.

El

Os dias nascem na janela
As noites morrem por aqui
Cada vez que abro os olhos
Eu respiro a vida inteira
Outra vez

Lembranças chegam como cartas
Contando tudo sobre mim
Minha alma voa leve
Meu sorriso se revela
Bem aqui

Tudo já foi dito
Tudo está em

Bem sucedida,
filha exemplar.
Mas come meninas e bebe demais.

Não dorme a noite,
em Santa Teresa.
Compra bolinhas e dança na mesa.

O frio na espinha ás 6 da manhã,
vai pro emprego...

Escravo!
Escravo, escravo!
Escravo.
Escravo!

Bem apessoad

Ouço sua voz por satélite,
em som digital.
A mesma voz que nas noites,
pretendia ficar.
Mas está longe, longe, longe...

Outro outono em setembro,
as folhas caem.
Os carros pretos me lembram,
mas não trazem você.
Que está longe, longe, longe...

Pra ser assim,
e deixar prescrever.
Fechando os olhos pro que eu posso ver.

Guardar pra mim o que vem depois.

Por trás de frases as fases ruins.
Até levar ao fim.
Com flores de Coral

Em rios de lágrimas,
afogo minhas mágoas,
Dentro de mim.

Me iludi

Existe uma floresta encantada
De sonhos, de sonhos
Onde só eu existo
Anjo branco

Vestido em pelos
Lúdica poesia
No sentido de desnudar
Em sentimentos
Por inteiro
Verdadeiro

Nem tudo são flores
Na minha floresta
Quase não tem festa
E somente

Fotografei
Pela janela
Os coisas que eu vi na rua
Os anjos que vi na Lua
E os homens junto a cancela

Comentei
Ao pé do ouvido
História sem cabimento
As coisas que em movimento
Já não tinha mais sentido

Escrevi nestas memórias
O beijo nunca esquecid

O que passou, não volta mais.
Ficou no choro do Arlequim.
O que restou, ficou na estrada.
Melhor que terminar sem fim.

O gosto amargo, afaga a dor em mim.
Cansei de gente que diz que não vai mudar, que vai ser ruim,
Que tudo tá mal, que nada de nada que nada de nada de

O que fazer,
se o blues vem bater em minha porta,
trazendo mais um copo pra mim?