Raiou o Sol de um novo dia
Aqui do alto eu vejo a alegria
Na escola da vida, um eterno aprendiz
Quem é do morro é mais feliz

Senhor, veja os caminhos por onde andei
Senhor, trago na memória minha infância
Chorei o desprezo de toda essa gente
Pergunto a você se sou d

Sertanejo, arretado coração
Traz a força e a bravura deste chão
E faz a festa na Colorado do Brás
É muito bom, é bom demais!

Ê, cabra da peste
Filho de um agreste sonhador
O Sol que arde não esconde a poesia
Que dos filmes irradia, em prova de amor
Do Circo, as

Estação Primeira de Mangueira e da Bahia
É som da quebrada, timbalada e olodum
Axé do ile aye, o toque do badauê, ouvi dizer
Que toda a cidade é de oxum

A africanidade da Bahia
A baianidade é da mãe terra
Oyá soprou os ventos de magia
Essencia, resistencia da favela

Meu tambor é mandingueiro
Firma o canto no terreiro
Hoje vai ter xirê, hoje vai ter xirê
Roda baiana salve todos os orixás
Axé! A Colorado vai passar!

Abrem se os caminhos na avenida
Laroye exú suprema é a força de olorum
Olodumarê traça o destino de nossas vidas

Sou de ninguém
Sou de nenhum lugar
Ô ô ô optcha!
A Pérola Negra hoje é minha bandeira
A minha pátria é a Vila Madalena

Estrela da sorte me guia
Iluminai o caminho
Parti do Oriente, andarilho
Liberdade é o destino
Caravanas... Bagagem carregada de mistérios

Batendo no peito, minha coroa anunciou
Quando a Vila passar, poeira vai subir
Cananéia, o Brasil começa aqui

Terra de encantos e magia
Oh quanta beleza
Pelo teu verde um português se apaixonou
Encontrou o paraíso tropical
O índio guardião da natureza
É carijó, p

Herdeiros do céu no véu da manhã
Oriente essa jornada
Onde impera dor se faça bravia
De donos e de tronos, dinastia
Sou eu tecido no tempo
A marca do invento, o dom que não falha
Muralha, escrita nas estrelas como norte
A ancestralidade fez mais forte e segui
A ar

O meu branco é de paz, meu vermelho é paixão
Vem de Itaquera a força do Leão
Firma o batuque que a festa é africana
Savana eh Savana!

Sob as bênçãos de Obatalá
A luz de Orumilá… Sou África!
Berço da humanidade
Fauna e flora, riquezas
Um mundo de diversidades

E o povo nas ruas feliz a cantar
É carnaval eu vou sambar
Sou Colorado amor verdadeiro
No peito o orgulho de ser brasileiro

Oh pátria mãe gentil
Terra abençoada gigante Brasil
Sou um menino sonhador
Seguindo as estrelas do céu eu vou
Voei... Nos campos do sul ch

Brilhou no céu; o infinito, a vermelhidão
E o sopro divino nos mandou João
Bendito seja o anjo do meu carnaval
Que profetizou um deslumbrante paraíso

Para desfrutar eternamente
Não há o fruto proibido
E nem pecado na serpente
Se a vida foi feita pelo criador
Nad

O meu canto de alegria tem axé
Vem do céu a luz que guia minha fé
Um mundo novo de felicidade
Vai renascer na mocidade

Deus criador
Perdoai os filho desse chão
Sob a benção de obatalá
Uma prece em devoção
Oh pai, no sopro da vida concebeu
O milagre da espera

Sou Sangue Jovem, paixão verdadeira
O meu pavilhão é a minha raiz
Vamos brindar o sabor brasileiro
Tá no mundo inteiro
É o povo quem diz

Maués guerreiros!
Índios fortes com vigor
Tupã em sua bondade concedeu
Um filho por amor
Cresceu o admirável menino brilh

Sou Tom Maior nos braços do povo
O Sumaré é o nosso gueto
Comunidade ecoa em uma só voz
O nosso samba é coisa de preto

Naveguei, aqui cheguei
Nessa pátria amada, mãe gentil
Vindo dos porões da humanidade
Pra transformar o meu Brasil
Na alma a herança: A cultura<

Ê, Faraó!
Êê-ê, Faraó!
No céu da Bahia, meu canto ecoou...
É você, Nenê, meu grande amor!

Agô, meu pai!
Rufam os tambores ancestrais...
Voa, minha águia guerreira, vem anunciar...
Deuses vindos de além-mar
Olodum levanta o axé!
Pele preta nossa fé!
Do

Um dia meu país vai se libertar
E quebrar a corrente da escravidão
Recolher os elos e recomeçar
Vencendo as heranças da exploração
Depois daquele brado retumbante
Eternizado por um nobre português
O Brasil seguiu como era antes
Do senhor da terra e do burguês

So

Isso é viver, hakuna matata
É lindo dizer hakuna matata
Pulsa nosso povo apaixonado
Queniano é o tambor da Colorado

A corrente se quebrou
O chão estremeceu
Liberdade amanheceu em lindo raio avermelhado
A savana iluminou
O atabaque acolheu o canto da Colorado

Sou logun-edé
Santo menino que velho respeita
Densa neblina entre água e areia
Ilê tijuca, é meu destino e meu axé
Cílio das matas no olhar que deságua
Sou fruto que enlaça o mel e a flor
Selvagem, desejo e coragem
O abate da caça, o cheiro do amor

Toca o atabaq

Òrisa bi Iyá kòsi
É alimento que nasce de ti
Da costa africana Gueledé
Senhora do oceano de yèyè
No chão do meu terreiro tem siré
Oferendas pra louvar e agradecer
Sagrado feminino fundamento
É cura pro corpo, pra alma alento

Ê, baiana, põe tempero e amor na feij

Refletiu a árvore sagrada
O cedro e a espada, da vida guardiã
Deus que abençoa essa terra
Desliza na areia a tez da manhã
À luz do Oriente nas ondas do mar
Mistérios do tempo a se desvendar
Fenícios em busca do Eldorado
Ao vento vai o meu destino
Que a graça dos d

É chama de Olorun no meu cantar
São tambores de verdade a ressoar
Ecoa no ar um canto de amor
A Flor de Vila Dalila chegou

A fé vai me guiar
E abençoar os filhos desse chão
Quando Obatalá e Oduduwá
Tem missão de revelar
A grande criação
De Olorum, rituais no