Me olhando de lado
Com os olhos molhados
De chorar
Eu estou percebendo
Que você está querendo
De novo me amar

Mas se eu aceitar
Sei que vou passar
Outra desilusão
Você tem que entender
Que a culpada é você
Dessa situação

Meu corpo pede seu corp

O Brasil já aprovou
O tio se apaixonou
Quem é que nunca escutou?

Canção de boiadeiro
Peão, caminhoneiro
Histórias que falam de amor

Está enraizado
No coração do brasileiro
O som da sanfona, da viola
Do violeiro (do violeiro)

Cezar e Paulinho
Cant

Piracicaba, bem no comecinho
Da nossa carreira
Fazendo dueto em segunda e primeira
Como o pai e o tio, Craveiro e Cravinho

Quanta emoção, quando a gente cantou
Naquele barzinho
O nosso cachê foi um simples lanchinho
Que até hoje, a gente agradece, sorrindo

Ain

Nosso criador bendito
Não é uma força qualquer
Fez o mundo tão bonito
Sem um esforço sequer

Sobre a fruta proibida
Pode falar quem quiser
Ele acertou na medida
Quando inventou a mulher

Feita de uma costela
É boa o tanto que é
Já imaginaram se ela
F

Certa vez uma caneta
Foi passear lá no sertão
Encontrou-se com uma enxada
Fazendo uma plantação
A enxada muito humilde
Foi lhe fazer saudação
Mas a caneta soberba
Não quis pegar na sua mão
E ainda por desaforo
Lhe passou uma repreensão

Disse a caneta pra

Sofria sem esperança
A população aflita
A inflação furava o povo
Com sua espada esquisita

Caiu do céu um governo
Trazendo força infinita
O preço foi respeitado
Quase ninguém acredita
Meu Brasil, de ponta a ponta
De alegria, pula e grita

Presidente do p

Burro que fugiu do laço
Tá debaixo da roseta
Quem fugiu de canivete
Foi topar com baioneta
Já está no cabo da enxada
Quem pegava na caneta
Quem tinha a mãozinha fina
Foi parar na picareta
Já tem doutor na pedreira
Dando duro na marreta

A coisa tá feia

Eu tô na fazenda
Tô feliz da vida
Tem a mulherada
Tem a bicharada
Foi dada a partida

Aqui na fazenda
Tem de tudo um pouco
Tem caubói ligeiro
Tem feijão tropeiro
E não tem sufoco

Eu tô na fazenda
E tô olhando tudo
Tem muita risada
Tem mulher

A filha de um francês
Loira da pele macia
Quinze anos de idade
Tinha tudo o que queria
Não existia um pedido
Que o seu pai não atendia
Tinha um fiel motorista
Que suas ordens cumpria
Segredo era absoluto
Guardava tudo o que via

A mocinha aventureira

A noite caindo
O frio aumentando
Alguém está rondando
Um leito de dor

É um vulto de branco
Pisando com jeito
Levando pro leito
Carinho e amor

Pra todos os doentes
A madre é tão bondosa
Também muito carinhosa
Está sempre a sorrir

Deixaste lá f

Eu recebi, de uma gata gostosona
Era um fim de semana
Um chequinho pra segunda
A mina chique, numa calça Saint-Tropez

Ela chega e apavora dentro de um BMW
Eu sou frentista, me mato de trabalhar
E o chequinho detonado
Eu que tive que pagar

Me xavecando sempre q

Toda vez que a gente briga
Ela faz as malas, diz que vai embora
Dizendo que é fim de tudo
Mas nunca consegue por os pés pra fora

Mas se ela me manda embora
Quando estou saindo sua voz me chama
Me dizendo, arrependida, que sou sua vida
Que muito me ama
Me dizendo

Quando me perdi na solidão
Você apareceu
Me deu a mão

Foi complicado
Não tem nada errado
Quando existe amor

Sei que você tem um compromisso
Tá difícil continuar sabendo disso
É um caso antigo, amor proibido
Eu e você

Mas a gente se enrosca
E deix

Viajando solitário mergulhado na tristeza
Numa curva da estrada eu tive uma surpresa
Uma loira encantadora bonita por natureza
Me pediu uma carona eu atendi com destreza
Sentou bem pertinho de mim com muita delicadeza

O meu carro foi o trono
Eu passei a ser o dono
D

Aconteceu num rodeio onde o povão aplaudia
Um moço desconhecido demonstrando valentia
Chegou, pediu permissão na certeza que vencia
Mas não tinha inscrição e a comissão então não queria
Rodeio é pra homem macho e a todo instante ele ouvia
Não tens panca de peão e não tens est

Companheiro, se tu queres ser meu amigo
Ouça bem o que te digo
Não se envolva em meu viver
Se eu choro desesperado
É por não ter ao meu lado
A mulher da minha vida

Faz um ano que grito teu nome
E a paixão que me consome
Vai aos poucos me matando
Este sofrime

A noite está fria
Não deixe seu corpo sem cobrir
Encoste em mim
Porque nos teus braços quero dormir

Me abrace me beije
Deixe o futuro pra pensar depois
Não diga nada
Deixe o silêncio falar por nós dois

Por mim este amor amanhã pode até acabar
Sabendo que n

Saí pelo mundo, vaguei pelas ruas
Assim eu saí decidido a não mais voltar
Joguei-me com tudo na vida noturna
Assim procurei diversões só pra desabafar

Não vejo sentido em me tornar um homem perdido
Eu só procurei te esquecer e esconder minha dor
Fugi pouco a pouco, da s

Por que voltei? Vocês vão saber agora
Por que voltei se sorrindo eu fui embora?
Porque voltei se deixei meu par de espora?
E o meu cavalo esquecido campo afora
Voltei trazendo no peito a dor da saudade
Do velho pingo, meu amigo de verdade
Voltei de novo pra cantar lá nas

Pra fugir da solidão imensa
Eu tentei achar um novo amor
Nem sempre é como a gente pensa
Encontrei de novo a mesma dor
A tua ausência me ensinou
Que não se engana um coração

Abandonado, desprezado e triste
Eu voltei pra casa com a solidão
Abandonado, desprezado