A casa
A porta
A ceia

Ouvi as batidas na porta
Não eram batidas apressadas
Carregadas de ansiedade
Ou mesmo batidas fortes
Que me assustasse
Tinha uma espécie de ritmo convidativo
Sei lá, arriscava chamar até de batuque sabe?!
Sabia que mais cedo ou mais

Arde em mim a dor
De quem não deu valor
E agora vai ter que pagar

Arde em mim a dor
De quem sacrificou
Pra ver o sangue derramar

Arde em mim a dor
De quem subjugou
O fraco, o fardo a carregar

Arde em mim a dor
De quem sentiu calor
A febre, o frio

Estava atrás da porta e batia
Muitos estão na mesma porta batendo
E se a porta deve abrir coma batida

Trazendo a batucada, o firmamento
Todos esperam seu poder reação
De continuidade na missão
Comunidade pede a bênção, comunidade pede a bênção
O céu nublou, depois a

Ouço uma Voz a me chamar parece vir de lá
De onde os anjos dizem amém
E eu quero estar também com eles no Reino da Glória

Oh Senhor fazei de mim um instrumento de Tua paz
Pra te louvar, te glorificar, Teu sacrifício me salvou

E que eu possa a cada dia te servir intensamen

Não é troca não
Não é barganha
A prosperidade não é

O que se ganha
Minha projeção não faz
Não traz à tona
O que a limitação não vê
Posiciona, posiciona

Por muito tempo eu pensei nas bênçãos
No cumprimento da minha missão
Prospectando alguma recompensa<

O Cântico do Reino
Afinados ou semitonados?!
O Cântico do Reino

Tenho muito temor da necessidade de sempre ter que dizer algo
A linha fica muito tênue
Quando nossa humanidade vaidosa
Se sobrepõe ao que chamo de afinação em Cristo

O cântico do reino está afinado no

Sinto o corpo sucumbir ao meu desejo de ser forte
De vencer a morte, de querer me superar
Sei que nada me separa desse amor
Na dor do arrependimento o meu clamor
De novamente renascer em paz

Muito antes de cair, a Tua mão me segura

Com joelhos que se dobram em reverên

A convergência me aponta
Para o contém e o está contido
Para o que é manifestado no secular sendo santo
A convergência me aponta
Para o que é perfeito nos imperfeitos
Aponta para causa e não pros efeitos ou defeitos
A convergência me aponta
Para o bom subjulgado mau,

Olhos nos olhos da raiz do meu ser
Grisalhos são quase brancos os tempos contados
Se o branco é a união de todas as cores

Quão coloridos são e ainda serão os nossos dias
Crescimento imperceptível
Percebido nas vestes que se encurtam
No ápice do sentido, os fonemas tomam

Voa, voa

Furo a tempestade
Não, não há barreiras
Pra renovação
Subo o monte mais alto, lá
Vejo renascer em mim, as asas
Santa liberdade
Não, não há fronteiras
Para adoração
Surge um novo brilhar do sol
Veio reviver em mim, com graça

A dor que traz

Nenhum ser não-criado existe além de Deus

Deus não tem nenhum ente que lhe seja oposto
Nenhum ser poderia jamais alcançar uma tão"perfeita maldade
Que se opusesse à perfeita bondade de Deus
Quando, pois, se tirasse a esse ser oposto
Todas as espécies de coisas boas
A in

Equilíbrio
Palavra de ordem bem antes de o todo ser tudo

Quando do absoluto veio a liberdade do encontro
Do relacionamento pautado na recíproca aceitação
De quem somos sem a necessidade do ter
Pela única razão do ser escolhemos cair

Nos tornamos relativos
Ainda pa

Vou falar
Falar de amor
Vou, ô, ô, ô

Assim me completou
Ele é o grande eu sou
Na cruz me convidou
Pra ser meu redentor

Ele não cabe
Sabe que no meu canto
Minha harmonia
Não há palavras
Pra poder expressar
Nem poesia
Tão limitado nesse corpo

Em nome do Pai e do Filho
Do divino Espírito Santo
Se é pra me humilhar, eu me humilho
Mas que não se acabe esse encanto
De sair e voltar pra casa
E saber que está tudo bem
Não se tem a tudo que quer
Mas se quer a tudo que tem

O sagrado fruto que é graça
Que

Segui na contra-mão do fluxo

A volta na central de madrugada
A vida mudando de curso
Respeito adquirido na pegada

Feridas se tornaram cicatrizes
A dor já não se sente mais
Segredo de tomar as diretrizes
O objetivo é não olhar pra trás

A bola nova, substitui

Eu sigo certo na contramão do meu desejo equivocado
Passei no meio da confusão andando sempre orientado

Eu não pedalo sozinho não
Quem foi que disse que eu controlo meu guidom?
Quem me guia é quem me fez
E eu vivo um dia de cada vez
Que é pra eu não me perder nem me equ

Os incomodados que se mudem, que me mude
Bad mood, aperta o mute
Ainda dá tempo, antes de soar o contratempo

A Convergência nem sempre será tranquila
Jamais uma unanimidade, eminentemente ácida
Muito longe de ser alcalina
A Convergência traz na essência a disciplina

Sabia que meu irmão estava sumido

Depois de pedir uma grana forte ao meu Pai
Meteu o pé deixando o velho triste a beça
Cheguei em casa e ouvi uma cantoria
Cheiro da gordurinha de picanha de novilho
Festa rolando um som
Jamais pensei que o velho fosse fazer
Um churra

Menos de mim
Mais de Ti
Menos de nós
Menos de nós

O sangue que consagra, restaura quem sou
A espada que separa o que se misturou
Poder ir mais além com Quem, me amou
Poder ir mais além com Quem, me amou

Foi revelada a Graça, se perpetuou
Assimilada a Glóri

Hoje eu quero mergulhar
Fechar os olhos e sentir de novo
Deixar teu rio me levar
Nas correntezas desse amor
Ver então o céu se abrir
E junto com os anjos
Todos em uma só voz
Declarando: Santo, santo, santo
Santo, santo, santo
Santo, santo, santo é o Senhor