Outra dose de uísque
Bota gelo e deixa o litro
Esse é por conta dela
Essa saudade em que insiste
Em deixar a noite triste
E fazer eu lembrar ela

Foi nossa primeira vez
Foi tudo que ela fez
E me deixou louco assim
Seu sorriso e a sutileza
Seu olhar e a ti

Já fui um cara cem por cento sério
Elegante, cavalheiro, tipo Dom Ruan
Sensível, sentimental
Pensa num cara fiel

Que fazia surpresa todo dia
Quem na cama trazia o café da manhã
Mas ela não valorizou
Perdeu, agora já era
Esse cara mudou

Caiu a minha ficha

Chame um táxi pra mim
O meu amor me ligou
Agora é só alegria
E a solidão acabou

Chame um táxi pra mim
O meu amor me ligou
Agora é felicidade
Vou matar a saudade
Nos braços do meu amor

Perdido na madrugada
Sentei me na mesa de um bar
Tomando uma gel

Se lá tem mulher nóis vai
Se não tem mulher nóis fica
Se não tem água encanada
A gente busca na bica
Se em cavalo rosqueiro
A gente passa a espora
E se lá só tem barbado
Credo em cruz, tô fora

Vou sair para balada
Quero curtir a vontade
Enfiar o pé na ja

Eu vou de ônibus, Eu vou de ônibus
Eu vou de ônibus, Eu vou de ônibus
Tô indo pra rodoviária
Vou comprar passagem para São Paulo

Estou indo de busão
Com o coração cheio de saudade
Faz tempo que não há vejo
Quero te encher de beijos
Amor que saudade

Coração

Jeito de santinha
Cara de safada
Sempre perde a linha quando chega na balada

Jeito de santinha
Cara de safada
Sempre perde a linha quando chega na balada

E vai, e vem
E sobe e vai descendo
A galera toda sabe o que ela tá querendo

E vai, e vem
E sobe

Na beira da estrada um riacho
Que vai morro abaixo
Mostrando a beleza

A água que nele correr
Moço pode beber é bento eu garanto
Olhe bem pra aquela floresta
Que ainda resta e você vai saber
Porque eu prefiro morar
Aqui nesse lugar
Chamado de campo

Porq

Ela saiu me dizendo que ia voltar
Me deixou aqui sozinho
Bebendo na mesa de um bar

Já é alta madruga ela ainda não voltou
Ligo, ligo, mas parece que a bateria do telefone dela descarregou

Meu Deus
Me de um sinal onde ela se esconde
Se esta tudo bem
Porque não

Me senti um lambari na boca de um jacaré
Me senti um peão medroso no lombo de um pangaré
Parecia tempestade entrando pela janela
Neguei a tremer de medo quando olhei nos olhos dela

Não sabia o que fazer pra me livrar desse feitiço
Insisti em me olhar e eu querendo me livrar

Procure entender minhas mancadas
Sem querer eu fiz burrada
Com você pisei na bola
Procurei em outros braços o prazer
Onde eu tinha com você
Tudo a tempo e na hora

Fui fraco me levei por um desejo
E hoje eu sinto você ferida
Mas te peço procure me entender
Qu

Eu tenho duas violas
Que são as minhas riquezas
São dotadas de belezas
E do muito bem com as duas

Uma madeira, outra carne
Numa intimidade louca
Brincamos de boca a boca
E vamos além da lua

Essa mata meus desejos
Com as duas curto a vida
São de formas