A luz
Que gira em torno de...
Uma parte está no fim
E a outra parte está na tela.
E assim
Da parte ou quase fim
Metade está em mim
E a outra metade está com ela.

Oh! Porto!

Além do além mar
Meu berço onde está?
Meu pulso ainda canta e berra
E o

Desde menino
Que eu viajava o horizonte
Eu cruzo léguas, cruzo montes
Num galope a beira mar
Usina velha
Adeus noite mal assombrada
Meu cavalo é a viola
E o verso é quem vem me guiar

O urubu vai, faz que não vai e vai
E o urubu vai, faz que não vai e vai

Aconteceu que eu
Nada a declarar
A não ser em dizer
Que não existe princípio nem fim
Mas se afirmo é óbvio entender
E se entendo aponto inicio e final
Porque se explico algo em questão
Nesse instante eu me empresto a razão

Mas eu quero é viver
Ver o mundo so

Linda, leve, luva a envolver
Viva o vai e vem da invenção.
Multi, mina, mãe, massapê
Despe-se doce de algodão.

O zil, o cio, a seiva, o sabor
O pique, o tique, o tempo, o teor.
O bico, o pico, a língua, o lugar
O olho, o molho, o shoyo, o chuá.

A gota, a polpa

Meia tonelada de café
Temos boi de corte e boi de pé
Farinha, cachaça e algodão
Fava, fumo, arroz, milho e feijão;

Haja faca e canivete
Acender o candeeiro
Ô forró na Internet
Vamos navegar o mundo inteiro

Haja faca e canivete
Acender o candeeiro
Ô for

O zabumbeiro triangleiro atocha o xote.
Sanfoneiro puxa o fole num tom de arrastar o pé;
Mané Justino agarrado com Maria
Delegado com Zefinha e Juiz com sua mulher

E no salão vai dançando Zé menino
"Um sujeito enxerido e presepeiro
O caa agarra a dama, aperta a dama

Eu nasci na cruz
Com os braços abertos pra Deus.
No mogi das cruzes
Com os braços abertos pro espaço
Espaço que conquistei com abraço
E a vida em seu ciclo profundo
De braços abertos pros seus
E pro mundo.

Roda moinho
Gira pião
Correm ponteiros
Voa a

A rotação
Da terra não
Sabe o que é ano novo,
Mas faz do calendário
A rota
Da rotação do povo.

Aves, ovelhas, avós
O trigo, o fal
Trilho e faróis,
Tudo se cruza e se refaz
Os três tepos, se enxertam e vão
O espaço age e desperta
Novos moinhos e n

Menina pele escura
Um caso todo azul
Um belo seio branco
As peles também amam
O eu, o teu e o nu.

O mito tem saber
De um sexo desigual
O gozo e a fadiga
O amor é como a flor
Bonito e tão normal

Eu vejo a sedução
Serpente como é
Não quero dizer

Restam pelas cortinas de fumaça
Os estampidos, as estradas
A internet e o redentor.
Oram no Paquistão e nas Arábias
Se necessário honrado a pátria
Louvando o ódio por amor

Água nos olhos lindos de croata
Me dizem que falta vidraça
O cravo, o trigo e o cobertor</