Brasa e cortes
E ninguém sente as dores por mim
Vida e morte
E ninguém me responde aqui

Busque outras formas
Saiba viver pra não se lamentar
Virando as costas pra não se envolver

Em tantos moldes onde ninguém tira as marcas de si

Por outras formas de se envo

Não sei por onde começar
Por tantas vezes tentei
Buscar uma forma de falar
Mostrando o quanto errei

Penso por onde começar
Dizer por onde andei
Buscando a forma de acertar
Pra finalmente te dizer

Que seus reféns vão te questionar
Estenda a mão e aprenderá

Frases infelizes
Não sei porque não me surpreendeu
Com esse jeito triste que mais te faz ferir do que crescer

E nas mãos te mostro os planos
E os sonhos livres de receio
O quanto andou e fez por merecer

Por quanto amor
Por tanta dor
Que só te ensina a ter vigo

Embaralho nas cordas
Das notas que mostrou
Contando as respostas
E o que desandou

Um lado a mais
Te mostro que o perdão
Sai dos olhos e veja o rancor
Que desaguou no mar
Então, ressuscitou do ar nas mãos
Nosso sonho

Que desaguou de um novo desandar

Ninguém vai me olhar
Por entre os meus lençóis
E amanhecer sem teu ombro amigo
Não vai voltar a estar entre nós
Mas fica aqui no meu peito o abrigo

E se alguém aceitar
Estarei pra relembrar
Cada passo que nos trouxe alívio
E pernas pra andar
Essa luz não apa

Destroçar
Se admirar cair em vão
Cansado de expressar
Que tanta pretensão
Ainda vai te derrubar daqui

Pra construir vitória
A espera da derrota se acabou

Os passos pela escada só pra justificar
Lamentos sem memórias
Sobra tipificar
O passo embola as pe

Pulso firme, livre pra sangrar
E no destituir não embargue a fala
Nessas decisões onde os ideais se transformam
E o combustível se propaga

Quem nunca sonhou e se viu desabar?
Entre os mesmos erros uma gota de todo suor
Que seu olhar não paga
Não calo minha voz e sig

Ela não entrou na sombra em que me tornei
Desfaz essa mágoa e faz o que planejei
Uma intenção de todas que criei
Mais uma nota
Mais um aceite

Me recuperar
Sem me eximir da culpa

Quando penso que errei
Tão próximo que fingiu alcançar minhas mãos
Enquanto ap

Atraquei em portos que nunca imaginou
E o sal nas costas já não sinto queimar
Cruzando as rotas a dor cicatrizou
Assim me dou asas para poder voar

Com a mente e alma fortes
Levanto e fecho a mão
A sua vida e busca eu sei não será em vão

A partir de hoje aprendo a

Hoje fui perceber
Que vontade de te alcançar e já não sei por que
Me leva até você
A distância que me distrai fica sem saber

Se não vai se importar ou vai se entregar às queixas
Um trago, um copo a mais ou um porto onde atracar ao dia

Então vai perceber e não vai supo

Joelhos no chão
Não se perdoava
Pelo embate em vão
Mais um deslize
Raiva não te move nem faz andar
Só diminuir
Faça valer
Vale insistir
Mesmo quando a fé desandar
Saiba perder e admitir
Que o mundo não te deixa esperar
Te afoga nessas falsas promessas<