A chave esta nas mãos
De quem busca a auto compreensão
E não aceita perder tempo
Em ficar desnorteado

Aproveite a vista e vá até a cabana
Do velho que fica olhando as nuvens e a lama
Quando a chuva cai na terra e as mil luas prateadas
Nos reflexos no chão molhado

Pousadas na superfície
Folhas de plantas carnívoras
Sozinho remo minha canoa
Com a rede por mim tecida

Há uma grande rachadura no meio do casco
Sou puxado para baixo

Transportado fui para o fundo
Coriza de bolhas sons transformados
Transportado fui para o fund

Lá no céu
Três sóis a brilhar
De uma duna alta
Te vejo dançar

Teus passos abrem caminhos na areia

Na inércia
De um planeta sem gravidade
Tive uma conversa
Sobre a tolice da humanidade

Teus passos abrem buracos de minhoca

Não sei como conseguir conceber
Visões que não alterem meu viver
Me assisti nascer de uma concha eu mesmo fiz o parto
Depois de ir trabalhar eu só tinha tomado um quarto

Lavei meu rosto na nascente
Que corre atrás da pedreira ao sul
Salvei as vacas do plano maligno de e

Pensamentos calcificados tão distantes quanto a Lua
Despeço-me da tua injúria e reflito com meus castigos

Ter a febre inoportuna como sina nua e crua
Não faz parte dos teus planos ter-me sempre como bruma?

Envolvo-te, cubro-te, respiro
E hago mi nido para dormir entre sus

Se tivesse guelras no fundo das águas procuraria vulcões de
Baixo das rochas
Esqueceria a torta de amoras no forno de casa
Lembraria das risadas atrás da porta

Aquela de cedro banhada a ouro dos dentes derretidos de
Guerreiros mouros que lutavam nas guerras marchavam por

Quando você sai meu corpo grita
Meus dentes amolecem quando não te vejo
Mesmo sabendo disso você se despede e vai
Minha pele se desprende fico inconsciente

Não vá desconfiar sobre o que reflito
Atrás das cortinas fechadas

Quando você sai meu corpo grita
Meus dente

Pousei aqui
E não senti medo
Já me perdi
Na feira extraterrestre

Só lembro das cores até hoje
Elas me entorpecem
Tudo que eu queria agora era ela
Sentada na minha face

Sozinho então
Destranquei as escotilhas
Corredores e olhos atentos
Guiam-me ao c

Lá vem o Deus da morte
Saltando mundos, controlando o tempo
O garoto da Lua
Desistiu das malditas crenças
E a bela dama solar
Resolveu acreditar na história
De que a atmosfera explodiu
E as estrelas caíram no oceano
Os animais marinhos vieram à tona
E disseram

Eu vi sair dos corais
Um daqueles monstros abissais
A notícia não saiu nos jornais
Mas o que ele me disse
Perturbou de mais

Eu vim do mar pra lhe papar
Lhe papar

Eu vi sair dos corais
Um daqueles monstros abissais
A notícia não saiu nos jornais
Mas o q

Hey meu a amigo nesse mundo há muitos perigos
Hey meu amigo nesse mundo há muitos perigos
Você pode se desviar e nunca mais voltar
Saber disso mudará teu modo de ver as coisas

Então prove esse chá que preparei e eu não chegarei a lugar nenhum

Hey meu amigo nesse mundo há

Os ventos da discórdia soam velozes
As vielas do espaço são como nós
Amarrados
Desprezados besouros disfarçados
Amarrados
Desprezados besouros disfarçados

Cai a última gota da vergonha
Os feiticeiros voam tocam sinos
Chamando para dança de Shangrilá
Chamando

Passei o tempo te esperando aqui
Sem saber se vai voltar
Tenho o mundo nas minhas mãos
Mas não posso ir
Fui até o fundo
Enfrentei masmorras mas não
Encontrei o caminho
Você tem a chave do meu coração
E dos meus portais divinos

Os meus braços são tentáculos e

Logo pela manhã
Na densa neblina
Um ecosport preto parado na esquina
Capa estepe impresso em cinza

Logo de manhã
Nas mãos de satã

Tenho uma vizinha anã
E vizinho que rouba lixo
Marcam pra toda sexta-feira
Os rituais de sacrifícios

Logo de manhã
N