Eu vim!
Pela brasilidade que há em mim
E sim, converto em ioruba o seu latim
E se a mandinga é muito forte eu digo: Só Tupã na causa!
Encaro os fatos, que o toque do atabaque afronta Monteiro Lobato
E todo escritor que com um tom dissimulado
Tenta descrever a história com

Vozes de vária etnias se encontram em lamentos
A dor e o desespero se propagam no vento
A conquista pela força sem visão coletiva tem na queda de um tirano, uma nova tirania
Os sem-terra querem terra hutus a justiça
E o povo santo de Israel por Deus fazendo mais vítimas
Até q

Seu coração será guiado por etnias e vias
Que nos fazem crer, que vamos vencer pois somos muitos
E podemos ser muito mais
Se estamos juntos num caminho que traga a paz

Mesmo que o tempo escaco seja um descompasso estamos aqui pra vencer
Organizar é preciso! Povo desunido se

Deus não te escreveu em linhas tortas
Apenas mudou algumas notas
Pra fazer o teu som
Ficar sem fronteiras, invadir barreiras
Escrever tua própria canção
Uh
Escrever tua própria canção
Uh

Nas voltas que o mundo dá, eu vim
Da dor que ontem me fez chorar, sorri

Ideias distorcidas dão início a novas guerras
E não sabemos controlar
Rebeldes sem motivo quando gritam geram guerra
E não sabemos controlar
Quem vai chegar na frente de forma inconsequente
Manipulando gente que não cansa de sonhar

Se entrega a vida dura
Esquece sua

Não! Não tente calar a minha voz
Hoje eu não falo por mim
Hoje eu falo por nós
E esses nós que não desatam
Que seguram firmes a vida de quem é vidraça contra as pedras do rancor
Vai buscar o amor no plural!

Não! Não tente calar a minha voz
Hoje eu não falo por mim

Em meio a sombra da tristeza
Traga a luz de um lutador
Iluminando vários campos de batalha
Seja um farol nessa vida

A Luz da integridade nos faz reis
A força da verdade nos faz reis
Pois só será coroado quem brilhou de forma justa

Alguém nos disse que a verdade

Todo corpo cansado, tatuado pelo subemprego
É virtuosamente incorreta para os seus olhos
Já não consegue enxergar o verdadeiro brilho de uma alma limpa!
Essa fumaça de valores, que hoje embaça sua visão, um dia se dissipará
Nesse momento você vai entender
Que poucos homens po

Cartas na mesa, nosso jogo começou
Blefem teorias que meu naipe é o valor adquirido por longas lutas
Miscigenar o pensamento é o ás de qualquer manga
Afro nordestino, de consciência indígena, expressam os batuques ecoantes nas esquinas
Preservam a cultura que perfura a parede da