Eu faco um pedido
A ultima estrela
Antes de tudo, se apagar
Meu corpo esta imune
A tanta dor
E pede pra eu ficar longe disso
Eu fico nao,eu fico
Por que que voce
E tao difi...cil?

Eu fico inquieto
Olhando voce
Nem por isso,eu me apago
Meu corpo

A vida
A dristruiçao toma conta do mundo
A ambição faz do homem ignorante
A mentira se torna um cotidiano
Todos querem solução, mas não tem erro não
Apenas devem mudar a si mesmo e deixar o próximo em paz
Queremos pessoas honestas, mas somos falsos com nós mesmo
Feli

Aboiador de viola
Passava o tempo la fora
Ouvindo o vento cantor

Passava horas e horas
Colhendo a lua de amora
Por cima de um pe de flor

Contava estrelas bordadas
Nos mares onde a boiada
Vagava por entre as cores

Ninguem sabe onde mora
E estrela

Subi morros da Chapada
Fui na Serra das Araras
Cachoeiras e estradas
Nessa regiao senti
Desci o Rio Paraguai
Cortei todo o Pantanal
Fui de barco,fui de trem
E ao caminhar
Senti bem mais alem

Refrao:
Conheci os pantaneiros
Tuiuius e colhereiros

Mas olha
Quanta gente que passa
Sem controlar o sorriso
Sao meninos da terra
Sao meninos da lua
Brincando de amor
Ao redor do mundo

Anjos da Terra
Beijos de maio
Maes da alegria
Que vem da lua
Desce de um raio
cheio de estrelas
Brilho do so

É dedo, é mão, é junta, é braço, é cotovelo
Cara, cabeça, cabelo, chambari fora da pá
E deu, e deu, e deu, e deu, e deu e dá
Seu cabelo deu farinha, seu cabelo deu fubá
É dedo, é mão, é junta, é braço, é cotovelo
Cara, cabeça, cabelo, chambari fora da pá

Oh! Maria leva

Meu boi fugiu
Não sei qual foi a razão
Depois de arrombar a cerca
Se abalou pelo sertão

Sumiu no mundo
Foi dançar no Maranhão
Sumiu no mundo
Foi dançar no Maranhão

Meu boi conheço
Só de seu pisar no chão
Só de ver brilhar seus olhos
Naquela constel

Misturaram pretos e indios
E dali nesceu minha avo
Eu vivia meio confuso
Sem saber o porque do arrepio
Ao bater o tambor
Mas agora eu sou cafuzo
A morena tingiu minha cor
Eu nao vivo mais tao confuso
Compreendo o porque do arrepio
Ao bater do agogo
Canto

Plantei meus versos em flor
nas quatro fases da minha cancao

O primeiro verso eu fiz
com a lua na crescente
enquanto a lua crescia
crescia o amor da gente
num galho de alecrim
perfumando aguas correntes

O segundo foi aquele
com a lua cheia e bela
um cl

Moro nas fronteiras
Dos teus olhos
Com meu coracao
Ai como e bom se a vida alcanca
Um rabisco na lembranca
Que a infancia prometeu

Ole,ole,pimpao
Pousa aqui na minha mao
Ole,ole,pimpao
Quero ouvir uma cancao
Ole,ole,io,io
Pra nois dois "fala de amo"<

Refrao:
Dona Mariana oi leo leo leo - 4 vezes

Lava roupa com o sol ali
Um trouxao de roupa assim
Um bolinho de sabao assim
Uma tabinha desse tamanho assim
Lava,lava,lavadeira
Lava roupa de seu senhor

Refrao

Eu nao falo de gente roxa
Que meu amor e um

Quando desce a noite lenta
Quando cresce a lua lerda

Um caboclo chega a porta
Na soleira se assenta

Corta o fumo
Pita e borda
Coca a barba
Calca a bota
Corta o fumo
Pita e borda - morena
Calca bota
Quando acorda

Se o luar da no terreiro

Os meninos na estacao
A bandeja ta vazia

A miseria ta no bolso
Pra tentar comprar feijao

Vai embora Bahiaminas
Rumo adentro meu sertao

Bota fogo seu foguista
Taca o pe seu maquinista

La na frente vem um tunel
Ta escuro pra dana

Vai embora Bahiami

Faz muito tempo
Que nao danco agarradinho
Com a filha do Chico Bento
No forro do miudinho

Ela e muito escandalosa
Tem um jeito engracadinho
Cheiro de leite de rosa
Gosta muito de carinho

E quando danco com ela
Fica daquele jeitinho
Coracao bate tramel

Me disseram
Que o amor tem duas caras
Uma e bela e nao separa
A outra e solta em multidao
Me contaram
Que o amor tem dois sentidos
Um e heroi,outro e bandido
Quando um diz sim
Outro diz nao

Refrao:
Ele e sabia cantando
Numa laranjeira em flor

Qual a flor
Que nasce do beijo,
do sol sobre o solo
E na noite ainda diz
Ser mulher e ter lar

Qual a flor
Que lanca nos campos
Semente da vida
E diz que a ferida
Ainda pode curar

Qual a flor
Que quando se poda
Mas forte se brota
E a forca q

R Oh menina flor me diga
E Onde mora o meu amor
F Mora no fundo do mar
R Oh menina flor
A Dentro d'um caixao de ouro
O Oh menina flor do amor dia
Eh dia,eh dia,eh dia

Sou da terra boa
Terra de pobre viver
Patria generosa
Os seus filhos vao crescer

A lua nasce do ventre de Minas
Entre colinas e quaresmais
E eu ponteio a viola enfeitada
De fita encarnada
Pra lua escutar
Tambem as serras de Minas sao belas
E sao tao altas que de cima delas
Deus olha a terra
E a lua que banha as belezas Gerais
E com certeza

Viola e minha parceira
consola dor atadeira
bate na porta ligeira
feito mourao de porteira
corre no peito aguaceira
agua descendo a ladeira
balanco de bananeira

Bebo a paisagem mineira
viajo de jardineira
sigo o sol da soleira
nao tapo com a peneira

Nas veias da minha viola
corre um corpo de menina
nos bracos de um violeiro
contando causos de Minas
violas e violeiros
Minas e suas meninas

Nas veias da minha viola
corre a voz do cantador
cantando as dores do povo
desassombra nossa dor
nas veias da min