Orum aiyê
Nasce o filho Mahin
Nas veias, nagô
Herança de Benin
Do ventre da princesa insubmissa
Glória malê!
História de sangue, luta e poder

Bode que berra, filho da terra
Apóstolo negro da abolição
Pretos e brancos, versos e cantos
Vozes que clamam a l

Olha o candeeiro, amor
Olha o candeeiro
Acende aí o candeeiro
Que o samba
Chegou no terreiro

Quando a lua preguiçosa
Não quer o céu clarear
A gente acende o candeeiro
Pro samba não se zangar
É que o samba tem costume
De ver o lúmen cobrir o terreiro

Mais uma vez caí, mas não desanimei
Eu sigo em frente, pois sei que tem gente que torce por mim
Hoje deságua a tristeza e a mágoa nas águas da inspiração

Pensar em desistir, eu não!
Se o infortúnio me encontrar
Compreensível porque nem tudo na vida são flores

Sei me l

Dhema, garoto problema, não tem outro tema pra sua canção
Com seus caôs e dilemas sai sempre por cima da situação
Rei da conversa fiada, criador de clima, imã de confusão
Zelador da madrugada e ótimo ator quando pede perdão

Agora eu parei, não volto jamais
Essa vida boêmia

Acordo, olho pro céu, e logo dou bom dia
Depois da tempestade vem a calmaria
O tempo pode estar nublado
Que fico tão feliz
Quando te vejo do meu lado
Espanto a minha preguiça
Eu tenho horta pra cuidar
Regar o amor
Melhora o humor
E a gente esquece até que tá c

São tantas palavras que trazem desamor
Palavra ingrata, palavra insensata, só nos causa dor
Como conduzir a palavra sem valor

Tem gente que fala, mas quando se cala
O que antes disse já não vale mais
O insensível sempre tá certo
Palavra de rei não volta atrás
O diss

Yêyêyêyê,  Yêyêyêyê
Yêyêyêyê,  Yêyêyêyê...

Migalhas de amor
Esmola de tempo
Quanto sofrimento
Em vão
Delírio fugaz
Razão dos meus ais
Um sonho sem paz
Paixão
Rotina inconstante
Caminho errante
Pesar sem Prazer
Um circo sem graça
De palha

Meu café da manhã é um copo de cachaça
Dessa vida acho graça
Apesar de mal viver
Bendita seja aquela que me aguarda
Logo mais eu tô em casa pra cumprir o meu dever

Espera, benzinho
Hoje não vou demorar
Não fica me regulando, vê se para de ligar
Pois desse jeito

Cartola, Caetano, Caymmi, Chico, Antônio Brasileiro, Conselheiro ou não
Branco, mestiço, mulato, preto, pardo, mameluco
Índio, dono desse chão
Sou cafuzo, mandingueiro, misturado
Tempero dessa nação
É que sou da cor de Deus e do pecado
Viva a miscigenação!

Samba aqu

A razão me impede suportar
Mas quem sou eu pra controlar as coisas da minha cabeça
Vazio, um breu, faz frio aqui
E a nossa porta entreaberta pra você entrar

Depois de procurar toda verdade
Foi a saudade superando pouco a pouco a dor
Desejo natural não tem vaidade
Se

Vai
Sem medo de enfrentar o mar
Ele vai. Aproveita a maré
Tem um barco e muita fé
De conseguir pescar
O almoço e o jantar

Mas
De vez em quando o mar
Não dá colher
Levanta antes do sol sair
Ele sai, levando seu café
Leva a foto da mulher
Com quem

Nem pensar
Em errar mais uma vez
Depois de tudo o que você me fez
Eu não quero sofrer outra vez
Você fez da minha vida um penar
Depois de tudo o que você me fez
Eu não quero sofrer outra vez
Caí, levantei, agora vou me recuperar

Foram muitos anos sem amar alguém

Quem não foi a Niterói
Que procure conhecer
São Domingos de São Bento sob a sombra do Sapê
Quem não foi a Niterói
Nikity que te quero bem
Embarca no apito da barca que a saudade logo vem
Embarca no apito da barca que a saudade logo vem
Engata a primeira, no Ingá tá tr

Pra lá de Bagdá
Você me aparece
E logo quando estou
Pra lá de Marrakesh
Encontro e desencontro
É coisa que acontece
Se estamos no tom
Da letra a gente esquece
Se estou perto do fim
Talvez seja a hora que você comece

E na dúvida a gente tem quase certeza<

O samba pode até sair da Lapa
A Lapa jamais sairá do samba
Malandros, batuqueiros e mulatas
Bem vindo, pode entrar que só tem bamba

Chegando com muita energia
Trazendo a essência e mostrando quem é
Prepare o seu galho de arruda que o hoje o meu samba traz muito axé

Peguei no violão e mandei ver
Um samba tipo João para você saber
A água da cacimba ou de moringa
Lá na fonte da restinga misturaram um pó, não sei de quê
Minha mãe, fervorosa beata, vivia de catar lata
Para me alimentar

Pegava guaiamum, desenroscava com mussum
Só pa

O meu sangue é tupiniquim
Minha carne é miscigenação
Minha alma é capoeira!
Eu sou do terreiro, do tambor
Sou bicho do mato, do sertão
Voz do morro, sou ladeira!

A vida é tão difícil por aqui
Mas eu resisti, nunca deixei de lutar
Do povo sou retrato em preto e b

Você não merece uma só palavra
Nunca mereceu o amor que eu lhe dava
Você não merece nem ser meu passado
Agora me esquece que você pra mim é um caso encerrado

Não adianta se fazer de santa
Nem ajoelhar no altar
Pedi a São Jorge Guerreiro pros males de mim afastar
Já

Ah!Como eu caminhei pra encentrar você.
Não sabia me proteger, pra QUE fui me envolver?
O que fazer,.se fez tudo errado,
Não da pra aturar,uma traição ao seu lado.

A magoa deixou o sentimento abalado.
Você me perdeu, o que foi fazer?
Foi um erro tão grande , não da

Não há porque não lhe contar
O que em mim se fez por causa de você
Que sem temer amar
Se fez em mim em motivos pra sonhar, realizar!
Não sei se fiz por merecer
Mas quero agradecer o novo despertar
Que sem temer amar
Se fez em mim, sem ter hora ou lugar!

Sim